Sex, 20 de Dezembro de 2013 15:40
Que tal celebrar as festas de fim de ano também com produtos elaborados à base de café?
A magia do Natal está no ar, despertando solidariedade, compaixão, espírito de paz, amor e união entre as pessoas. Nas confraternizações realizadas nos lares, nas instituições educacionais, entre amigos e colegas de trabalho, compartilha-se a emoção e a alegria da crença no menino Jesus e da gratidão pelas bênçãos da vida. Nesses momentos de celebração, cabe a presença do nosso bom e amado café genuinamente brasileiro. Afinal, o hábito de tomar café no Brasil, mais do que corriqueiro, é parte da história e tradição de nosso País. Ao longo do tempo, o “momento cafezinho” foi e é pano de fundo de reflexões profundas, acordos políticos, encontros de amigos, trocas de experiência, confissões e bate papo pelo mundo afora.
Para as ceias de dezembro, que bem retratam o espírito natalino e do Ano Novo, a Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, sugere algumas receitas especiais à base de café propostas no site da Associação Brasileira da Indústria de Café –Abic e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – Emater – MG, parceiras do Consórcio. Entre elas, o defumado natalino, pernil ao molho de café, peru rápido com molho de café, brigadeiro de café, torta de banana com café, charlote de café, rocambole de café e licor de café. Confira essas e outras receitas no site da Abic e da Emater-MG. Assim, a Embrapa Café e o Consórcio Pesquisa Café desejam aos apreciadores de um bom café e de produtos à base de café um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de felicidade. E aos cafeicultores, em particular, nossa gratidão pelo árduo trabalho desenvolvido em prol da cafeicultura brasileira e votos de muita prosperidade.
A história do café no Brasil – Uma missão oficial do militar luso-brasileiro Francisco de Melo Palheta, em 1727, trouxe a primeira muda de café para o Brasil. Francisco recebeu da esposa do governador da Guiana Francesa uma muda, que veio escondida dentro de um vaso de planta. Ao chegar ao Brasil, o café encontrou todas as condições favoráveis para florescer. A primeira muda que chegou ao País entrou pelo porto do Pará. Em seguida, foi para o Paraná, difundiu-se pelas montanhas do Espírito Santo, por algumas regiões do Estado do Rio de Janeiro e foi descendo para a alta mogiana, em São Paulo. Hoje, o Brasil é considerado o maior produtor e exportador de café no mundo e o segundo maior consumidor, ficando atrás somente dos Estados Unidos. O Estado de Minas Gerais é considerado o maior parque cultural de café, responsável por mais de 50% da produção brasileira.
Sobre a Abic – Fundada em 12 de março de 1973, a Abic, que representa as indústrias de torrefação e moagem de café do Brasil, nasceu com a incumbência de iniciar um trabalho que interrompesse a queda vertiginosa do consumo de café ocorrida entre as décadas de 70 e 80. Os representantes dos sindicatos das indústrias de café de diversos estados viram, na criação dessa entidade nacional, uma melhor forma de negociar com o governo o estabelecimento de políticas de real interesse do setor. Hoje, a Abic tem, em média, 500 empresas de torrefação e moagem de café e possui, como focos principais, o Programa de Qualidade do Café – PQC, que permite ao consumidor identificar a qualidade do café adquirido, e o Programa do Selo de Pureza, que garante um café livre de impurezas. O PQC tem como objetivo analisar a qualidade sensorial do produto, criando um padrão mínimo para aquisição dos grãos. O grande desafio da Abic é produzir mais e melhor, com baixos custos, para poder oferecer aos clientes e consumidores produtos de qualidade a preços acessíveis.
Sobre a Emater de Minas – Foi criada em 1975 para planejar, coordenar e executar programas de assistência técnica e extensão rural, buscando difundir conhecimentos de natureza técnica, econômica e social, para aumento da produção e produtividade agrícolas e melhoria das condições de vida no meio rural do Estado de Minas Gerais, de acordo com as políticas de ação do Governo Estadual e Federal. A EMATER-MG atua como um dos principais instrumentos do Governo de Minas Gerais para a ação operacional e de planejamento no setor agrícola do Estado, especialmente para desenvolver ações de extensão rural junto aos produtores de agricultura familiar. Para tanto a EMATER-MG desenvolve suas ações em parceria e de forma integrada com o Sistema Operacional da Agricultura de Minas Gerais; os produtores rurais, suas formas associativas e suas entidades de classe; as diversas organizações e empresas do setor privado e público; e, especialmente, com o Poder Público Municipal.
Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Instituto Agronômico – IAC, Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro – Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras – Ufla e Universidade Federal de Viçosa – UFV.
Gerência de Transferência de Tecnologia
Texto: Carolina Costa – MTb 7433/DF e Flávia Bessa – MTb 4469 – DF
Contatos: (61) 3448-1927 – flavia.bessa@embrapa.br
Sites: www.sapc.embrapa.br e www.consorciopesquisacafe.com.br