São Paulo, 6 de Abril de 2006 – O comércio entre Brasil e China no complexo soja mostra os riscos e as oportunidades dos negócios com o gigante asiático. O setor é um dos mais destacados nas vendas brasileiras àquele país, mas as vendas de maior valor agregado perdem ritmo. Nos últimos dez anos, o Brasil deixou de vender US$ 600 milhões ao ano em óleo, que custa o dobro do grão, devido às novas processadoras instaladas em território chinês. O aumento de vendas de grãos para abastecer as fábricas fez o saldo líquido da perda ficar em US$ 300 milhões ao ano, disse o diretor de assuntos corporativos da Bunge e presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli.
A-16(Gazeta Mercantil/1ª Página – Pág. 1)(Claudia Mancini)