Rio é o segundo consumidor de orgânicos do Brasil. Restaurantes descobrem o filão e acenam com novidades
A onda natureba é sentida nos cardápios. Chefs têm lançado mão dos ingredientes cultivados sem agrotóxico, adubos químicos ou aditivos na alimentação animal nos preparos de pratos requintados. No Balanceado, no bufê natural em que a estrela é a soja, por exemplo, todos os legumes, verduras e frutas são orgânicos (R$ 26,90, o quilo).
Mas não são apenas os vegetais e as leguminosas que despontam como sinônimo da alimentação saudável. Grãos (café, milho, feijão, arroz), carnes, ovos, queijos, geléias, azeites e até cervejas também se fazem presentes.
Estrela do Armazém do Café, o café orgânico frevo – plantado e colhido em Pernambuco, de sabor encorpado e silvestre – é um dos mais pedidos.
No bistrô de Milton Schneider, a receita de peito de frango guarnecido com legumes e arroz integral (R$ 17) só não pode ser considerada batida pelo fato de a carne branca ser orgânica.
Até a comida oriental entrou na onda. Quem faz as honras daqueles que não dispensam alimentação politicamente correta no Manekineko é o Snake de Skin, com shimeji orgânico (R$ 16).
O recém-inaugurado Espaço Nirvana, no BarraShopping, oferece lanches, sucos, saladas, sopas, grelhados e refeições leves. O nome do restaurante instalado dentro do complexo zen já não engana. O Nirvana tem o cardápio todo produzido com ingredientes 100% orgânicos. Entre as sugestões estão o sanduíche Zucchini (R$ 12,90), preparado com abobrinha marinada, pimentão grelhado, rúcula, tomate seco, queijo parmesão e pão ciabatta; o suco zen (R$ 5,20), combinação de melancia e gengibre; e a Salada Brasil (R$ 11,50), um mix de folhas verdes, brotos, abacate, palmito, lascas de amêndoas e molho citrus (raspas de limão siciliano, raspas e sumo de tangerina, azeite e sal).
Opções saudáveis