15/07/2015
Na área de atuação da Cocamar-PR, 60% do café já foi colhido mas o excesso de chuva impede o avanço dos trabalhos há pelo menos três semanas
Na região do PR, cerca de 60% da colheita do café já está concluída, mas o excesso de chuvas tem atrasado o período da colheita que deveria estar em 80% nesta época do ano. Os produtores seguem sem avanço já há três semanas.
Para Robson Ferreira, coordenador técnico de culturas perenes da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (COCAMAR), a perda da qualidade da bebida é o que mais tem preocupado os cafeicultores.
“O excesso de umidade afeta na fermentação da bebida e prejudica a qualidade. Com isso, o café é vendido com classificação inferior e não remunera o cafeicultor”.
Diante desse cenário de chuvas, o café que está no pé também é prejudicado. “Começa a cair na terra o grão e com a umidade ele é rapidamente depreciado”, explica o coordenador.
Entretanto, segundo ele, não existem grandes quantidades de desuniformidade do grão. Algumas amostras que já foram colhidas apontam que a projeção de 350 mil sacas para esta safra, será realizada.
Em contrapartida, os preços seguem abaixo do esperado para o produtor. A saca do café de qualidade gira em torno de R$ 350,00, mas para a bebida de menor qualidade o preço cai bastante, ficando abaixo dos R$ 300,00.
Segundo o coordenador, o perfil dos cafeicultores é de porte pequeno e a orientação é que tenham bom manuseio na secagem. “A maioria deles utiliza a colheita manual e por isso, a indicação é para que tomem todo o cuidado possível na secagem dos grãos para se perder o mínimo possível”.
Por: Aleksander Horta//Nandra Bites\
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