26/06/2010
LIGIA SOTRATTI
DE RIBEIRÃO PRETO
Com uma nova configuração, exibição de vídeos e conteúdo digital disponível ao público, o Museu do Café, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), reabre as portas amanhã após passar por reformas.
A revitalização teve início em abril e o investimento foi de R$ 200 mil –viabilizado por meio de parceria entre a prefeitura e o setor privado.
O local terá nova iluminação e totens com fotos da época cafeeira. Na entrada, uma TV exibirá um vídeo com a história do período do café. O público também terá acesso a quatro computadores onde vai encontrar mais conteúdo sobre o tema.
Nos computadores, haverá depoimentos de personagens da história, como imigrantes, e relatos da bisneta de Francisco Schimidt, que foi um dos maiores fazendeiros de café da região.
Atualmente, o campus da USP, onde fica o Museu do Café, ocupa uma parte das antigas propriedades que Schimidt possuía.
De acordo com a secretária da Cultura de Ribeirão, Adriana Silva, a proposta foi tornar o museu mais interativo. Uma parte do acervo foi \”guardada\” e serão feitas exposições temáticas sazonais para atrair mais pessoas.
O restante das peças vai ficar guardado em uma sala do Museu Histórico, que fica ao lado do local.
Outra novidade é que o museu ganha uma organização diferenciada. O conteúdo será exposto em ordem cronológica para o visitante \”percorrer\” os caminhos do café na região.
\”Antes, não havia muito bem essa divisão. Agora é possível conhecer essa trajetória\”, disse Silva. A Secretaria da Cultura ganhou também um ônibus que será utilizado para levar alunos.