Mudança no Ibama não vai facilitar nem prejudicar licenças, diz Marina Silva

Por: 16/05/2007 13:05:17 - Agência Brasil - Radiobrás

Roosewelt Pinheiro/ABr Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fala durante café da manhã com integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista, no Congresso, para discutir o aprimoramento na estrutura de gestão ambiental Brasília – A ministra do MeioAmbiente, Marina Silva, afirmou hoje (16) que as mudanças institucionais não vão “facilitar,nem prejudicar” a liberação de licenças paraimplantação de empreendimentos. Durante café damanhã com integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista daCâmara dos Deputados, ela defendeu a divisão doInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (Ibama), com a criação do InstitutoChico Mendes de Conservação da Biodiversidade.


“No inícioalguém tentou dizer que era para simplificar, para acelerar [aliberação de licenças]. Agora se tenta dizerque vai atrasar. Na verdade, nem vai facilitar, nem vai prejudicar. Vai fazer o processocerto de forma focada”, defendeu a ministra. Segundo ela, em outrosperíodos, as mudanças poderiam ter sido associadas aoutras questões ambientais, como a transposiçãodo rio São Francisco, da BR 163 e transgênicos.


“Agoraalguém tentar dizer que é por causa do Madeira[liberação de licenças para construçãode hidrelétricasno rio].A ação do gestor não pode estar condicionada aquestões conjunturais sobre pena de ficarmos razoavelmente bemna foto por um período curto e muito mal por períodolongo por não ter feito o que deveria.”


Segundo Marina Silva, como oBrasil tem uma grande biodiversidade, foi necessária acriação do Instituto Chico Mendes, que vai cuidar do usosustentável desses recursos. Ela lembrou que, pela proposta, oIbama continuará com as funções de liberarlicenciamento ambiental, fiscalizar e dar autorizações.


“O Brasil édetentor de mais de 11% da água doce do mundo, 20% dasespécies vivas do planeta, a maior floresta tropical do mundoe que tem uma área conservada maior do que a França evamos chegar até o final de 2010 com um total que equivale à França e à  Itália juntas. à‰ impossívelcuidar de tudo isso com apenas uma diretoria

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