Os estoques brasileiros de café terão um modesto crescimento e 2016/17 (julho-junho), mas permanecerão em níveis muito baixos.
Os estoques brasileiros de café terão um modesto crescimento e 2016/17 (julho-junho), mas permanecerão em níveis muito baixos. “O ritmo de exportação acelerado, com a disparada nos referenciais externos em 2014 e o rally no dólar em 2015, resultaram em recorde de embarques. Com isso, os estoques acumulados durante as temporadas 2012/13 e 2013/14 foram utilizados para abastecer a demanda internacional”, aponta o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach.
A temporada 2015/16 foi encerrada com estoques em 3,15 milhões de sacas, e a relação estoque-consumo, que chegou a 67% em 2013/14, caiu a 15%. O crescimento da produção e uma acomodação nas exportações por conta da valorização do real favoreceram a recuperação dos estoques, que devem fechar a safra atual em 3,75 milhões de sacas.
“No entanto, a relação estoque-consumo deve ficar em 18%, seguindo em uma região perigosa em relação ao abastecimento, enquanto que a produção em 2017/18 vai cair”, alerta Barabach.
Conab
Estimativa da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) apontou que a safra total (arábica mais robusta) do Brasil deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 quilos em 2017. A previsão representa uma redução entre 15 e 7,5%, quando comparada com a produção de 51,37 milhões de sacas do ciclo anterior.
A produção de café arábica – que domina o plantio das lavouras no país, representando 80% do total produzido – deve encolher entre 19,3 e 12,7%.
Estima-se que sejam colhidas entre 35,01 e 37,88 milhões sacas. Isso se deve ao ciclo de bienalidade negativa do grão.
Já a produção de conilon, 20%% do total de café do país, está estimada entre 8,64 e 9,63 milhões de sacas, com um crescimento esperado de 8,1 a 20,5% comparado à safra de 2016. Os números se devem à recuperação da produtividade nos estados da Bahia e de Rondônia, bem como ao processo de maior utilização de tecnologia do café clonal e mais investimentos nas lavouras.
Fonte: Safras & Mercado via Café da Terra
A temporada 2015/16 foi encerrada com estoques em 3,15 milhões de sacas, e a relação estoque-consumo, que chegou a 67% em 2013/14, caiu a 15%.
Porto Alegre, 20 de janeiro de 2017 – Os estoques brasileiros de café terão um modesto crescimento e 2016/17 (julho-junho), mas permanecerão em níveis muito baixos. “O ritmo de exportação acelerado, com a disparada nos referenciais externos em 2014 e o rally no dólar em 2015, resultaram em recorde de embarques. Com isso, os estoques acumulados durante as temporadas 2012/13 e 2013/14 foram utilizados para abastecer a demanda internacional”, aponta o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach.
A temporada 2015/16 foi encerrada com estoques em 3,15 milhões de sacas, e a relação estoque-consumo, que chegou a 67% em 2013/14, caiu a 15%. O crescimento da produção e uma acomodação nas exportações por conta da valorização do real favoreceram a recuperação dos estoques, que devem fechar a safra atual em 3,75 milhões de sacas.
“No entanto, a relação estoque-consumo deve ficar em 18%, seguindo em uma região perigosa em relação ao abastecimento, enquanto que a produção em 2017/18 vai cair”, alerta Barabach.
Conab
Estimativa da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) apontou que a safra total (arábica mais robusta) do Brasil deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 quilos em 2017. A previsão representa uma redução entre 15 e 7,5%, quando comparada com a produção de 51,37 milhões de sacas do ciclo anterior.
A produção de café arábica – que domina o plantio das lavouras no país, representando 80% do total produzido – deve encolher entre 19,3 e 12,7%. Estima-se que sejam colhidas entre 35,01 e 37,88 milhões sacas. Isso se deve ao ciclo de bienalidade negativa do grão.
Já a produção de conilon, 20%% do total de café do país, está estimada entre 8,64 e 9,63 milhões de sacas, com um crescimento esperado de 8,1 a 20,5% comparado à safra de 2016. Os números se devem à recuperação da produtividade nos estados da Bahia e de Rondônia, bem como ao processo de maior utilização de tecnologia do café clonal e mais investimentos nas lavouras.