Milho tem alta em Chicago por firmeza da demanda interna

12/03/2013 
  
 
Cenário: Gabriela Mello – O Estado de São Paulo

As cotações do milho subiram ontem pelo terceiro pregão consecutivo na Bolsa de Chicago com preocupações de que a firme demanda interna deixará os estoques norte-americanos mais apertados. O contrato maio, o mais negociado atualmente, avançou 1,1% e encerrou cotado a US$ 7,1125 por bushel, no nível mais alto em cinco semanas. Embora o ritmo das exportações continue lento, o uso do cereal para alimentação animal tende a ser maior, conforme projeções divulgadas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


O USDA estima que 115,6 milhões de toneladas da commodity sejam transformadas em ração em 2012/13, mais que as 113,03 milhões de toneladas previstas em fevereiro. O trigo acompanhou os ganhos do milho (+0,43%) e a soja foi sustentada pela baixa disponibilidade nos EUA (+0,58%).


Na Bolsa de Nova York, os preços do suco de laranja novamente terminaram com alta acentuada (+2,3%) devido à expectativa de uma safra menor na Flórida, maior região produtora de citros do país. O governo agora prevê que o Estado colherá 139 milhões de caixas, o que representa uma queda de 9,7% frente à projeção feita em outubro, quando começou a temporada.


Já o açúcar bruto alcançou a máxima em cinco semanas (+0,37%) com temores de que possíveis cortes nos impostos que incidem sobre o etanol no Brasil farão com que um volume maior de cana-de-açúcar seja destinado à fabricação do biocombustível. Ainda em Nova York, o cacau ganhou 0,47%, enquanto o café arábica recuou 0,21% e o algodão cedeu 0,18%.

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