Mesmo com leve alta, Bolsa de Nova York registra sétima sessão consecutiva de ganhos

No entanto, as cotações tiveram ganhos bem menos expressivos que nos últimos dias por conta do câmbio. Ainda assim, os principais vencimentos permanecem acima de US$ 1,30 por libra-peso.

Por: Por: Jhonatas Simião

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta pela sétima sessão consecutiva nesta quinta-feira (12) repercutindo indicadores técnicos e as incertezas em relação ao equilíbrio entre oferta e demanda no mercado. No entanto, as cotações tiveram ganhos bem menos expressivos que nos últimos dias por conta do câmbio. Ainda assim, os principais vencimentos permanecem acima de US$ 1,30 por libra-peso.


O maio/16 encerrou a sessão cotado a 128,20 cents/lb e o julho/16 teve 130,05 cents/lb, ambos com alta de 30 pontos. Já o contrato setembro/16 registrou 131,90 cents/lb com avanço de 40 pontos e o dezembro/16 anotou 134,35 cents/lb com valorização de 45 pontos.


O mercado do café arábica iniciou o pregão de hoje em baixa repercutindo o câmbio. O dólar passou a subir após a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República, além disso também houveram intervenções do Banco Central. A moeda estrangeira acabou fechando o dia com alta de 0,79%, cotada a R$ 3,4727. A moeda estrangeira mais alta em relação ao real acaba dando maior competitividade às exportações da commodity e os preços externos tendem a recuar.


O analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, já esperava que as cotações pudessem realizar ajustes nesta quinta. Essa é a sétima sessão consecutiva de alta. “O câmbio tem sustentado as cotações em cerca de US$ 1,30/lb. No entanto, precisamos esperar para ver se o mercado terá força para ir além desse patamar. Correções podem ser vistas”, antecipou ontem.


Apesar da pressão do câmbio, os preços conseguiram se sustentar acima de US$ 1,30/lb e o dia foi construtivo, segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães. “As oscilações tanto em Nova York quanto em Londres foram sadias indicando que o mercado não vê motivos no curto prazo para uma inversão de tendência ou de humores”, explica.


No lado fundamental, os operadores externos continuam apostando em safra de café no Brasil próxima de 50 milhões de sacas nesta temporada. No entanto, apesar da produção mais alta em relação aos anos anteriores no país, os estoques estão bem baixos e isso também acaba dando suporte aos preços.


Mercado interno


No mercado físico brasileiro seguem lentos os negócios com café. O cafeicultor neste momento está mais atento aos trabalhos de colheita nas lavouras e, ao mesmo tempo, tem pouca produção disponível para ofertar nas praças de comercialização. O lado comprador também não aparece ativamente no mercado e os preços estão firmes.


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Por: Jhonatas Simião

Fonte: Notícias Agrícolas

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