Mesmo com cenário externo contra, café amplia ganhos na ICE
O contrato futuro de arábica de setembro tinha, há pouco, na ICE Futures US, alta de 140 pontos, com 183,75 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na máxima de 186,60 centavos. O dezembro tinha, há instantes, valorização de 150 pontos. De acordo com analistas internacionais, o dia é marcado pela continuidade das atividades compradoras. Apesar disso, o setembro ainda não conseguiu testar a máxima da semana passada, em 187,10 centavos. Após não ter conseguido romper esse nível, algumas vendas passaram a ser processadas e os ganhos mais incisivos da manhã desaceleraram consideravelmente.
Os analistas ressaltam que, mesmo com esse comportamento, o café da sinais de bastante consistência, já que consegue operar até dissociado dos segmentos externos. A maior parte das commodities tem uma terça-feira de retração, com o dólar voltando a subir. “Mesmo com o quadro externo com humor afetado, o café consegue voltar a subir e ampliar ainda mais os ganhos da segunda-feira. Efetivamente, a questão da disponibilidade continua a ser um fator que mexe com os operadores e muitos deles, que até há alguns dias, eram francamente vendedores passaram a atuar no lado comprador.
O café vai ganhando consistência também no médio prazo, já que estamos conseguindo atingir médias móveis mais longas, o que, evidentemente, pode significar ainda mais capacidade de manutenção de patamares importantes de preço”, disse um trader. As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 6, somaram 135.243 sacas, contra 130.905 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 186,60, 187,00-187,10, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50, 193,00, 193,50 e 194,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 180,20, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,65 centavos por libra.
Diário Agrícola