Além das perdas, no Brasil o dólar anotava alta de 1,56% ante o real, com cotação a R$ 3,440 na venda
Após abrir a sessão em alta, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a operar do lado vermelho da tabela nesta quinta-feira (01). Pela manhã, os contratos buscaram recuperação, mas o cenário de dólar e a diminuição das preocupações com o abastecimento voltaram a pesar no cenário internacional.
Às 12h38, em Brasília, o vencimento março/17 anotava perdas de 115 pontos e era cotado a 149,45 cents/lb. Já maio/17 era negociado a 151,80 cents/lb, com desvalorização de 110 pontos, enquanto que julho/17 operava a 154 cents/lb e recuo de 105 pontos. O contrato setembro/17 também perdia 105 pontos na sessão, com referência de 155,90 cents/lb.
Além das perdas, no Brasil o dólar anotava alta de 1,56% ante o real, com cotação a R$ 3,440 na venda. Informações da Reuters apontam que o mercado de câmbio refletia cautela dos investidores diante da cena política brasileira, além de temores com a decisão do FED (Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos).
Sites internacionais apontam que o café arábica registrava os níveis mais baixos em oito semanas. Nas duas últimas sessões, o mercado já vem operando em queda, em movimentações técnicas e também diante da redução da preocupação com o abastecimento na próxima temporada, embora a safra de café 2017/2018 deva ser de baixa bienalidade em países produtores.
No quadro climático, informações da Somar Meteorologia apontam que uma frente fria avança para o Espírito Santo e para o cerrado mineiro. Além disso, há áreas de instabilidade no Sul da Bahia, São Paulo e parte de Minas Gerais – com volume baixo para regiões produtoras de café.
No Brasil, por volta das 9h40, o tipo 6 duro era negociado a R$ 540,00 pela saca de 60 quilos em Espírito Santo do Pinhal (SP), registrando recuo de 1,82% em relação ao último fechamento. Em Guaxupé (MG), os preços anotavam valorização de 0,38% e era cotado a R$ 530,00 pela saca, enquanto que em Varginha (MG) o cenário era de estabilidade em R$ 560,00 por saca.
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Fonte: Notícias Agrícolas