Mercado de café em N.Y fecha a semana em alta acumulada de +2,95 pts










Infocafé de 10/08/07.    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Setembro/2007 120,60 +1,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Dezembro/2007 124,65 +1,15
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Março/2008 128,20 +1,10
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Setembro/2007 149,55 +2,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 232,00 R$ 228,00 Dezembro/2007 152,20 +1,75
Dólar Comercial: R$ 1,9520 Março/2008 154,85 +2,30

  N.Y. iniciou os trabalhos desta sexta-feira em campo negativo, a posição setembro registrou na mínima do dia -2,60 pontos pressionados por liquidações de especuladores, influenciados pelas turbulências envolvendo o crédito imobiliário nos E.U.A., porém compras de outros especuladores e locais deram suporte para uma recuperação no final do dia, fechando com +1,10 pontos na mesma, acumulando esta semana +2,95 pts. Mercado interno segue com boa procura e preços firmes.

  O relatório de traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) referente ao dia 07 de agosto de 2007, mostraram que os fundos e pequenos especuladores elevaram o saldo líquido comprado no mercado de café na New York Board Of Trade (NYbot). No café, os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 11.398 para 17.206 lotes. Fundos e especuladores estão com um saldo líquido comprado de 22.851 lotes ante 15.074 lotes anteriormente.

  O dólar teve forte valorização, pelo segundo dia seguido, alta de 1,35%. A pressão sobre a moeda norte-americana continua relacionada ao nervosismo dos mercados globais causado pelas incertezas sobre os problemas de crédito em instituições financeiras decorrentes do contágio da crise de crédito imobiliário de alto risco nos EUA.

  O tradicional cafeicultor Luiz Hafers quer repensar o mercado de café para os próximos 10 anos. Aos 71 anos, dos quais boa parte dedicados ao setor, Hafers afirma que já está mais do que na hora de traçar planos e discutir a cafeicultura com a nova geração de produtores do país. À frente da diretoria de café da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Hafers vai reunir representantes do setor na segunda quinzena de agosto para discutir os rumos da cafeicultura. “Temos que rever a produção, que não pode subsistir com o atual sistema de mão-de-obra”, diz. Os custos com mão-de-obra nos cafezais representam quase 50% dos gastos totais da produção, segundo ele.

  A alta dos preços dos grãos provoca tradicionalmente um aumento de oferta global. Neste momento, a oferta e demanda está equilibrada, mas com viés de baixa, motivo principal da recuperação dos preços internacionais da commodity. Em Nova York, os preços futuros do café arábica acumulam valorização de 10,7% em 12 meses e de 15% nos últimos 24 meses.

  Dados revisados da Organização Internacional do Café (OIC) mostram que a produção mundial de café para 2006/07 (outubro/setembro) está estimada em 121,42 milhões de sacas, um aumento de 10% sobre o ciclo anterior (110,34 milhões de sacas). A expectativa para 2007/08 indica uma queda na oferta global, para 112 milhões de sacas, por conta da menor produção, sobretudo do Brasil, principal produtor e exportador. O consumo global continua aquecido. Em 2006/07, está estimado em 119,43 milhões de sacas. A previsão é de que o consumo ultrapasse os 120 milhões de sacas para 2007/08.

  De olho neste cenário, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) pretende fazer um documento, a partir da reunião com os representantes do setor, e enviá-lo ao governo. A reunião, segundo ele, será aberta a todos da cadeia cafeeira. “Não há conceitos, preconceitos e certezas”, diz. Para Hafers, o setor tem de estar atualizado em relação às necessidades globais. “Temos que saber quanto será a demanda global nos próximos anos e quanto o Brasil precisará produzir para atender o consumo global. Também temos que conhecer os nossos concorrentes.”  Finalizando, Hafers diz que as propostas tiradas na SRB têm de ser construtivas, e não conflitivas. “De opções, não de críticas.”

                              DESEJAMOS A TODOS UM “FELIZ DIA DOS PAIS”











 




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