Seca excessiva persiste no Brasil e estabiliza preços mais altos para arábica e robusta
Com a atualização de que as chuvas significativas devem chegar no Brasil só a partir da 2ª quinzena de outubro com a formação do La Ninã, o mercado cafeeiro termina sessão desta quarta-feira (04) em alta de 0,37% nos preços do arábica e alta de 4,29% no do robusta.
O contrato de dezembro/24 do arábica termina em alta de 90 pontos no valor de 243,00 cents/lbp. O de março/25 registra um aumento de 95 pontos no valor de 242,00 cents/lbp, e o de maio/25 uma alta de 95 pontos no valor de 240,05 cents/lbp.
Já o robusta seguiu durante todo o dia com alta acentuada no mercado de Londres, e fecha o vencimento de novembro/24 com aumento de US$ 202 no valor de US$ 4.718/tonelada, o de janeiro/25 com um aumento de US$ 162 no valor de US$ 4.675/tonelada e o de março/25 com um aumento de US$ 135 no valor de US$ 4.476/tonelada.
De acordo com o Barchart, os preços do robusta seguem sustentados por temores de que a seca excessiva no Vietnã prejudique as plantações de café e reduza a futura produção global.
Mercado interno
A incerteza com a produtividade da safra de 2025 mantém o mercado físico brasileiro com estabilidade nos preços.
O café Arábica Tipo 6 apresenta variação apenas em Machado/MG com alta de 0,71% no valor de R$ 1.410,00/saca. Já o mercado do Cereja Descascado fecha essa quarta-feira (04) sem variação nas áreas produtoras.
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