|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 242,00 |
R$ 232,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 242,00 |
R$ 232,00 |
Dezembro/2007 |
120,60 |
-2,90 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 237,00 |
R$ 227,00 |
Março/2008 |
124,70 |
-2,80 |
Cerrado |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
Maio/2008 |
127,10 |
-2,75 |
Bahiano |
R$ 237,00 |
R$ 227,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 225,00 |
R$ 220,00 |
Dezembro/2007 |
151,55 |
-1,45 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 228,00 |
R$ 225,00 |
Março/2008 |
156,80 |
-1,45 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7940 |
Maio/2008 |
158,00 |
-2,00 |
O mercado cafeeiro encerrou as operações desta quinta-feira em baixa, N.Y. oscilou entre a máxima de +0,05 e mínima de -3,25 pontos na posição dezembro, finalizando com -2,90 pontos, com indústrias comprando nas mínimas, o que limitou as perdas. Segundo operadores, o mercado segue pressionado pelas chuvas que caem nas áreas de café do Brasil e a previsão de que o clima prosseguirá favorável para a florada das lavouras. Com o recuo nas cotações mercado interno permanece “travado” com vendedores ausentes.
O dólar fechou com queda de 0,77%, pressionado pela expectativa de entradas de dólares no País por meio de ofertas de ações (IPOs), com destaque para a operação de abertura de capital da Bovespa. A distribuição de ações da Bovespa soma R$ 6,625 bilhões, supera em termos de volume a colocação da Redecard, que levantou R$ 4,642 bilhões no mercado, em julho passado, e tornou-se o maior IPO realizado na Bolsa paulista desde a retomada das ofertas, em 2004. A estréia dos papéis está agendada para amanhã.
Café certificado chama atenção, apresentando um crescimento na casa dos 90% no último ano, o café certificado não pára de atrair a atenção de investidores, consumidores e da mídia. A multinacional Kraft Foods está à procura de novos fornecedores de produtos certificados no Brasil para atender a essa demanda. Atenta a essa expansão do mercado certificado de café, a mídia internacional também lança seus olhares para o país. Em novembro, uma comitiva de jornalistas estrangeiros visitará fazendas no Cerrado e na Bahia e ainda projetos com pequenos produtores na Chapada Diamantina. Todos empreendimentos de café certificados pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) com o selo Rainforest Alliance Certified. Desses locais sai o café que é utilizado pela Kraft Foods para produzir um blend especial, juntamente com grãos vindos da Colômbia e da Venezuela, que significa garantia ao consumidor de rígidas normas de preservação do meio ambiente e de respeito e valorização do trabalhador rural. Essas regras são estipuladas pela Rede de Agricultura Sustentável (RAS), uma organização que reúne seis instituições certificadoras no continente americano.
A experiência de produzir café certificado tem chamado tanta atenção que motivou a própria Kraft Food a organizar uma missão especial, com dois estagiários da empresa, para visitar e registrar o que acontece na prática. A Missão Bahia, como foi batizada, pode ser acompanhada pelo diário de viagem publicado por Amina e Laurent na Internet: http://www.mission-bahia.com/fr/blog/mission-bahia.php . Ali, os dois jovens franceses escrevem sobre o que têm visto nas fazendas, disponibilizam fotos e dividem suas descobertas com o leitor. Mas não é só em terra firme que o café certificado atrai a atenção do público. Em novembro, o café certificado também ganhará visibilidade por alto mar. É que será realizada a regata Jacques Vabre 2007, a terceira maior do mundo e que leva o nome do café certificado da Kraft que patrocina o evento. Realizada desde 1993 nos anos ímpares, pela histórica rota Le Havre, Salvador do comércio internacional de café, a oitava edição da regata terá início nos dias 3 e 4 de novembro, com a largada da cidade francesa – que é o maior porto importador de café no mundo – localizada na costa norte do país, e a chegada na capital da Bahia, o maior porto exportador do grão.
|
|
|
|
|