MERCADO: Café tem quinta-feira travada na comercialização no Brasil
O mercado físico brasileiro de café apresentou preços de estáveis a mais baixos nesta quinta-feira. A queda do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres pressionou o mercado nacional, que manteve um ritmo muito fraco na comercialização, travada.
A retração dos vendedores e a firmeza do dólar no Brasil dão sustentação aos preços.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou a R$ 450,00/470,00 por saca para a safra 2014/15, estável.
No cerrado mineiro, o preço ficou entre R$ 460,00/480,00, inalterado.
Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve preço de R$ 310,00/320,00, contra R$ 315,00/325,00 de ontem.
O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 285,00/290,00 a saca, contra R$ 290,00/295,00 de ontem.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços acentuadamente mais baixos mais uma vez.
Os preços voltaram a ser pressionados pelas indicações de clima benéfico sobre o cinturão cafeeiro do Brasil, com chuvas melhores, o que traz perspectivas mais otimistas quanto à produção deste ano e a de 2016 também.
A firmeza do dólar contra o real é outro fator permanentemente baixista, porque isso dá ainda maior competitividade ao Brasil nas exportações.
As informações partem de agências internacionais.
Os contratos com entrega em março/2015 fecharam o dia a 136,55 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 3,20 cents, ou de 2,3%.
Maio/2015 fechou a 140,55 cents, queda de 2,90 centavos, ou de 2,0%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,59%, cotado a R$ 2,8840 na compra e a R$ 2,8860 na venda.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,8420 e a máxima de R$ 2,8940.