Agrolink – Porto Alegre/RS 25/03/2014
Nesta safra, o país deverá produzir em torno de 35 milhões de sacas, contra o segundo colocado no mundo, o Vietnam, com 22 milhões de sacas. Mas, o reconhecimento da qualidade do café brasileiro ainda está aquém do que poderia ser, segundo os palestrantes do segundo dia do 15° Simpósio Nacional do Agronegócio Café Simpósio Nacional do Agronegócio Café, que começaram os trabalhos de hoje tratando de marketing. O Agrocafé está sendo realizado no Bahia Othon Palace, em Salvador, até amanhã (26.03), reunindo um público aproximado de mil pessoas, com maioria de agricultores familiares e pequenos.
O Simpósio foi aberto ontem com a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner e é uma promoção da Associação de Produtores de Café da Bahia – Assocafé, Sistema Faeb/ Senar e Centro de Comércio de Café da Bahia.
O painel “Propostas de marketing internacional do café brasileiro” traz como palestrantes Guilherme Braga, do Cecafé, Nathan Herszkowicz, da ABIC, o deputado Silas Brasileiro, do CNC e Roberto Cesar Ferreira Paulo, da ABICS, Jânio Zeferino, do Ministério da Agricultura, dentre eles. Os explanadores apresentam o que vem sido trabalhado para o marketing do café, no âmbito do Governo, da indústria, da produção e ainda os casos de sucesso de marketing do café em outros países.
Segundo Duvoisin, as condições sociais dos cafeicultores que participam desse programa melhoraram em 23% em comparação com os demais, as do meio-ambiente em 52% e as econômicas em 41%.
“Hoje, vemos que o mercado de café que mais cresce é o de altas gamas, de qualidade, de inovação e isso significa melhor remuneração” para os produtores, disse o presidente da Federação Nacional de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz.