Ao todo, isntituições vão disponibilizar até R$ 727 milhões em contratos de capital de giro, estocagem, aquisição de café e custeio da produção
Por Raphael Salomão / Revista Globo Rural
Quatro instituições financeiras assinaram contratos com o Ministério da Agricultura (Mapa) e vão ser responsáveis pela liberação de R$ 727 milhões relativos ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A informação foi publicada na edição desta quarta-feira (29/7) do Diário Oficial da União.
O banco Fibra se comprometeu a liberar R$ 86 milhões para operações de estocagem de café. Outros R$ 38 milhões serão destinados a financiamentos de aquisição do produto. O contrato da instituição com o Ministério da Agricultura prevê ainda a liberação de recursos para capital de giro, sendo R$ 24 milhões para a indústria de café solúvel, R$ 36 milhões para as torrefadoras e R$ 47 milhões para cooperativas de produção.
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O Sicoob Agrocredi, cooperativa de crédito que atende o sudoeste de Minas Gerais e o nordeste do estado de São Paulo, foi credenciado para liberar R$ 80 milhões em operações de custeio e R$ 25 milhões para estocagem do produto. Para operações de aquisição de café, a instituição colocará à disposição até R$ 30 milhões.
Já o banco Safra foi habilitado a conceder até R$ 70 milhões em operações de estocagem de café e R$ 38,5 milhões para aquisição do produto. As operações de capital de giro foram divididas em R$ 10 milhões para torrefadoras e R$ 20 milhões para cooperativas.
E o banco Santander está credenciado a operar até R$ 63 milhões para custeio, R$ 110 milhões para contratos de estocagem e R$ 49 milhões para operações de aquisição de café.