Manejo de doenças nos cafezais garante sucesso de colheita no Espírito Santo

Produtores comemoram resultados e já se planejam para obter novos recordes

27 de dezembro de 2011 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

São Paulo, dezembro de 2011 – Além das condições climáticas e dos preços praticados, especialistas são unânimes ao afirmar que investimentos em tecnologia, soluções inovadoras, boas práticas agrícolas, prevenção e manejo adequado de pragas e doenças vêm sendo os grandes responsáveis pela evolução da cafeicultura na região do Espírito Santo.  Claudio Agrizzi, da Fazenda Barro Roxo, localizada no município de Sooretama, norte do Espírito Santo, possui 500 hectares de área plantada e cultiva café conilon há 16 anos.

A partir de uma gestão baseada em planejamento, acompanhamento de equipes técnicas e monitoramento da cultura do plantio à colheita, o produtor conta que viu sua produção média duplicar. “Passamos de 15 mil sacas de 60 kg para 30 mil sacas de 60 kg ao longo dos últimos cinco anos. Compreendemos a importância de direcionar nossos esforços para as melhores práticas que não só a curto, mas a médio e longo prazo, nos proporcionem maior produtividade, qualidade e competitividade de mercado”, salienta Agrizzi.

Nos últimos seis anos, a cafeicultura capixaba registrou um crescimento de 43,5% em produtividade e, nessa temporada, tem obtido sucessivos recordes, estando à frente dos outros estados produtores brasileiros. De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra 2011/2012 de café no Espírito Santo está estimada em 11,6 milhões de sacas de 60 kg, sendo 3.079 milhões de arábica e 9.494 milhões de conilon. “A atenção às condições climáticas e de solo, a gestão sustentável da cultura, por meio do uso de produtos fitossanitários nas doses e períodos adequados, e o cuidado permanente com o desenvolvimento dos pés de café certamente contribuirão para novos recordes de produção”, enfatiza José Frugis, gerente de Cultura Café da Bayer CropScience.

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