Mancha aureolada e outras bacterioses do café ( Pseudomonas garcae )

Mancha
Aureolada

Pseudomonas
garcae






A mancha aureolada é uma
doença bacteriana que ataca folhas, rosetas, frutos novos e ramos do cafeeiro,
atingindo mudas no viveiro e plantas no campo, ocorrendo principalmente nas
regiões mais frias do Estados do Paraná, São Paulo e Sul de minas. A principal
característica é a formação de uma mancha de coloração parda, com um halo
amarelado difuso. Pela ação do vento, muitas lesões ficam furadas. A penetração
da bactéria ocorre através de ferimentos, especialmente quando ocorre abscisão
de folhas e nas lesões ocasionadas pela Phoma.


Em regiões altas e desprotegidas de ventos, a bactéria
provoca a queda prematura de folhas, prejudica o pegamento de flores e a
produção do ano seguinte. Um sintoma importante da doença é a seca de ramos
laterais e com isto a planta emite ramos novos, provocando um super brotamento.
A doença ocorre em períodos frios, época de chuvas finas e normalmente entre
julho e setembro. As lavouras novas, de 3 a 4 anos são as mais atingidas,
ocorrendo desfolha e seca de ponteiros. Nos viveiros o maior dano é a desfolha
das mudas, que pode ser evitada com proteção contra ventos frios.


Em maiores altitudes e com incidência de ventos a
instalação de quebra-ventos é uma prática importante para o controle da doença.
O controle químico é feito com fungicidas cúpricos a 0,3% a cada 20 dias; a
aplicação de antibióticos isolados ou associados, a 0,2% é também eficiente no
controle da enfermidade.


Mancha aureolada e outras bacterioses



A mancha aureolada é uma doença causada pela bactéria
Pseudomonas seringae pv.garcae, antigamente classificada como
Pseudomonas garcae, que ataca folhas, rosetas, frutos novos e ramos de
cafeeiro, atingindo mudas no viveiro e plantas no campo e ocorrendo
principalmente nas regiões mais frias, no Paraná, em São Paulo, em Minas gerais
(sul) e no Mato Grosso do Sul, sem problemas nas demais regiões cafeeiras.
Recentemente, foi efetuada a primeira constatação em região de altitude elevada
na Zona da Mata em Minas.

Nas folhas, a bactéria causa mancha de
coloração pardo-escura, de 5 a 20mm de diâmetro, com necrose no centro. Pela
ação do vento, muitas lesões ficam furadas. Em volta das manchas forma-se um
halo amarelado, podendo ser facilmente observado, ao olhar a folha contra a luz,
sendo essa a principal característica que distingue a doença de outras lesões
parecidas. O maior número de lesões é localizado nas bordas das folhas, por
onde, em ferimentos causados por danos mecânicos (agitação pelo vento), a
bactéria encontra maior facilidade de penetração. As lesões de outras pragas e
doenças também constituem porta de entrada para esse patógeno. A doença ocorre
em períodos frios, quando a queda de temperatura vem associada a chuvas finas,
sendo maior o ataque no período de julho a setembro. A doença é favorecida
também quando tem início a retirada da cobertura das mudas, ficando essas
sujeitas à variação de temperatura. As mudas atingidas ficam desfolhadas e o
ponteiro morre, e como a sua recuperação é lenta, muitas chegam a
morrer.

As lavouras novas, com até 3-4 anos de idade, são as mais
atingidas, ocorrendo desfolha, seca de ponteiros, superbrotamento e retardamento
no desenvolvimento das plantas.

Outras bacterioses de menor importância
que ocorrem em viveiro são causadas por Pseudomonasccichorii.

Nas
condições de campo, o controle deve ser preventivo com instalação de
quebra-ventos, sobretudo na fase de formação do cafezal, adotando-se
pulverizações adicionais de fungicidas cúpricos, quando houver a bacteriose, já
que o cobre metálico é tóxico para as bactérias e controla outros males a elas
associados (cercosporiose, antracnose).

Nas mudas deve-se proteger bem o
viveiro e usar pulverizações com produtos cúpricos, associados ou não a
antibióticos. Também tem sido eficiente o produto Kazumin.


 


Mancha aureolada: é uma doença causada por
bactéria e ataca folhas, rosetas e frutos novos de café. Nas folhas, as
lesões são pardacentas circundadas por um halo amarelado. Nos ramos, ocorre seca
das rosetas e das extremidades do ramo. O melhor controle dessa doença é
a adoção de quebra-ventos ou arborização do cafezal. O controle químico é
feito através de antibiótico (Agrimicina, Distreptine) associado ao oxicloreto
de cobre em pulverização foliar.


Fontes:


– Cultura de Café no Brasil Novo Manual de Recomendações
(Matiello, Santinato, Garcia, Almeida e Fernandes).


– Floresta Site – http://www.florestasite.com.br/ferrugem.htm


– Tulha Ago Informação – http://tulha.com.br/

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