Mamona consorciada com café em Rondônia: 16 toneladas são levadas para Vilhena

Por: O NORTÃO


Paulo
Henrique Silva


 


Após o trabalho da prefeitura, através da secretaria de Agricultura e
Ceplac, Cacoal colhe os bons frutos do plantio da mamona. 23 produtores de
diversas linhas rurais que participaram do projeto experimental do cultivo da
mamona colheram 16 toneladas de bagos e sementes de mamona. A produção já tinha
o comprador final.


 


Nesta semana, a
empresa fornecedora das sementes que se comprometeu, através de contrato
assinado com os produtores rurais, através do conselho municipal de
desenvolvimento rural, a comprar toda a produção de mamona cultivada no
município de Cacoal esteve no município para buscar a produção que estava no
galpão da secretaria de agricultura. Pelo contrato pré-estabelecido, foi pago no
kg dos grãos uma faixa de R$ 45 centavos de reais, finalizando a comercialização
de sacos de 60kg por R$ 27,00 vinte e sete reais.


 


Seu João da Luz,
localizado na Linha 12, gleba 11, lote 55, cultivou um 1,5 hectar de mamona. Com
quatro meses de cultivo seu plantio estava apto para a colheita. Sua produção
foi cultivada consorciada com o café. Com esta iniciativa, o produtor fez manejo
de duas culturas investindo apenas em uma.  Alem, é claro, de a
mamona beneficiar a produção de café.


 


Consorciamento da mamona e os resultados
obtidos



Como cultura secundária, a mamoneira pode ser
plantada em consórcio com o café, frutíferas e em áreas de reflorestamentos,
porém e preciso tomar cuidados para que não venha ocorrer a competição de
nutrientes entre as plantas. O mais correto é consorciá-la em lavouras de café
ou em frutíferas podadas ou em folhas abertas para que a mamoneira abafe as
ervas daninhas e proteja o solo.



A mamoneira é de
fundamental importância na recuperação de solos já degradados, pois as raízes
aeram o solo, descompactando-o e facilitando a infiltração da água das chuvas,
fixando nitrogênio e no processo de decomposição, renova através da sua
biomassa, produzida por caules e folhas. Neste caso, junta-se o útil ao
agradável. Recupera-se o solo e o produtor rural obtém retorno financeiro na
comercialização do produto.



Segundo José
Valterlins, secretário de agricultura, com o cultivo da mamona iniciado em
Cacoal, a prefeita Sueli Aragão, têm objetivos específicos para a comunidade
rural. Benefício econômico, social, Ambiental, emprego e renda, diversificação
na produção rural, diminuição do êxodo rural e viabilidade de crescimento na
renda familiar, diminuição do efeito estufa por efeito da cobertura verde, alta
biodegrabilidade comparada com óleo diesel mineral e a operação ecológica
através do combustível 100% renovável.



Cacoal ganha, os
produtores rurais ganham e o estado de Rondônia ganha com a troca de informações
e conhecimentos técnicos dos órgãos competentes, somando e distribuindo os
resultados nessa nova opção a ser explorada neste início de século. Será
definida na próxima reunião, do conselho da agricultura, a viabilidade de
continuar com o cultivo da mamona e com o contrato da empresa de Vilhena,
fabricante de biodiesel com os produtores rurais de Cacoal.   


 


Fonte: http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=9933

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