Mais qualidade, na produção dos cafés e na vida dos mineiros

Por: Emater-MG

As belezas das cidades do sul de Minas Gerais são inquestionáveis. A exemplo, Carmo de Minas, localizada próximo à Serra da Mantiqueira, parte da Mata Atlântica, que encanta pela beleza da natureza, montanhas rochosas, cachoeiras com águas cristalinas e geladas, e uma rica fauna e flora silvestre. E não é só isso, o clima ameno e o índice pluviométrico satisfatório vêm destacando a cidade também na cafeicultura.

Desde 2002, os produtores começaram a se dedicar à melhoria da qualidade de seus cafés, por meio do investimento em infra-estrutura. A Emater-MG, junto com alguns parceiros (Sindicato dos Produtores Rurais, Cooperativa Regional Vale do Rio Verde, Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira, Banco do Brasil e outros), têm sido grandes aliados na busca por melhores cafés.

A Empresa trabalha visando a transferência de informações sobre tecnologia, armazenamento e comercialização para os cafeicultores. E, uma das formas de levar esse conhecimento para os produtores é o Circuito Mineiro de Cafeicultura da Emater-MG, realizado na cidade há cinco anos.

“É uma das formas de orientar os produtores, com práticas simples, que garantam um café com mais qualidade, produtividade e rentabilidade”, explica Luciano Neves, extensionista da Emater-MG.

De acordo com Luciano, o café sempre teve participação histórica e decisiva na economia do Brasil, por isso, a preocupação em atender as necessidades básicas do pequeno produtor. “O circuito de café é um grande exemplo de que nosso trabalho está dando certo, já que os agricultores aprendem como fortalecer o seu produto, bem como a cafeicultura”, justifica o extensionista.

Para o produtor José Wagner Ribeiro Junqueira, proprietário da Fazenda Serra das Três Barras, somente o investimento na produção, na tecnologia, na qualidade, não proporcionam a melhoria da qualidade de vida do produtor e de sua família. “O principal é o mercado, que não temos controle.

Se investimos em produtividade, aumentamos a oferta e os preços caem, se investimos em tecnologia, aumentamos nossos custos, mas nem sempre aumentamos a renda. Precisamos de orientação, sem colocar a mão no bolso. É importante o apoio de quem se preocupa com o agricultor e sua família. A Emater faz parte da família há quarenta anos, quando tive a oportunidade de conhecer o extensionista José Antônio. Foi à partir desse dia que a minha vida, e a de todos produtores rurais, começou a ter novas perspectivas”, informa Junqueira.
Durante nove anos, Junqueira foi presidente da Cocarive (Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde). Nessa época, procurou a Emater e fizeram uma parceria, que dura até hoje.

“Foi com a união da Emater e dos produtores que o café cresceu, não só em quantidade, mas também em qualidade. A Emater desenvolveu e continua desenvolvendo nas áreas de produção e tecnologia, mas é muito importante a preocupação da Empresa com a qualidade de café. O Concurso de qualidade é um ótimo estímulo. Quando se fala em produtividade, conhecimento na agricultura e qualidade, não tem como não falar da Emater”, afirma o produtor.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Mais qualidade, na produção dos cafés e na vida dos mineiros

25 de outubro de 2007 | Sem comentários Cafés Especiais Produção

As belezas das cidades do sul de Minas Gerais são inquestionáveis. A exemplo,
Carmo de Minas, localizada próximo à Serra da Mantiqueira, parte da Mata
Atlântica, que encanta pela beleza da natureza, montanhas rochosas, cachoeiras
com águas cristalinas e geladas, e uma rica fauna e flora silvestre. E não é só
isso, o clima ameno e o índice pluviométrico satisfatório vêm destacando a
cidade também na cafeicultura.


Desde 2002, os produtores começaram a se dedicar à melhoria da qualidade de
seus cafés, por meio do investimento em infra-estrutura. A Emater-MG, junto com
alguns parceiros (Sindicato dos Produtores Rurais, Cooperativa Regional Vale do
Rio Verde, Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira, Banco do Brasil e
outros), têm sido grandes aliados na busca por melhores cafés.


A Empresa trabalha visando a transferência de informações sobre tecnologia,
armazenamento e comercialização para os cafeicultores. E, uma das formas de
levar esse conhecimento para os produtores é o Circuito Mineiro de Cafeicultura
da Emater-MG, realizado na cidade há cinco anos. “É uma das formas de orientar
os produtores, com práticas simples, que garantam um café com mais qualidade,
produtividade e rentabilidade”, explica Luciano Neves, extensionista da
Emater-MG.


De acordo com Luciano, o café sempre teve participação histórica e decisiva
na economia do Brasil, por isso, a preocupação em atender as necessidades
básicas do pequeno produtor. “O circuito de café é um grande exemplo de que
nosso trabalho está dando certo, já que os agricultores aprendem como fortalecer
o seu produto, bem como a cafeicultura”, justifica o extensionista.


Para o produtor José Wagner Ribeiro Junqueira, proprietário da Fazenda Serra
das Três Barras, somente o investimento na produção, na tecnologia, na
qualidade, não proporcionam a melhoria da qualidade de vida do produtor e de sua
família. “O principal é o mercado, que não temos controle. Se investimos em
produtividade, aumentamos a oferta e os preços caem, se investimos em
tecnologia, aumentamos nossos custos, mas nem sempre aumentamos a renda.
Precisamos de orientação, sem colocar a mão no bolso. É importante o apoio de
quem se preocupa com o agricultor e sua família. A Emater faz parte da família
há quarenta anos, quando tive a oportunidade de conhecer o extensionista José
Antônio. Foi à partir desse dia que a minha vida, e a de todos produtores
rurais, começou a ter novas perspectivas”, informa Junqueira.


Durante nove anos, Junqueira foi presidente da Cocarive (Cooperativa Regional
dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde). Nessa época, procurou a Emater e
fizeram uma parceria, que dura até hoje. “Foi com a união da Emater e dos
produtores que o café cresceu, não só em quantidade, mas também em qualidade. A
Emater desenvolveu e continua desenvolvendo nas áreas de produção e tecnologia,
mas é muito importante a preocupação da Empresa com a qualidade de café. O
Concurso de qualidade é um ótimo estímulo. Quando se fala em produtividade,
conhecimento na agricultura e qualidade, não tem como não falar da Emater”,
afirma o produtor.


RESULTADO DO CONCURSO SERÁ DIVULGADO EM NOVEMBRO


A divulgação e premiação dos vencedores do IV Concurso de Qualidade dos Cafés
de Minas Gerais, promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento de Minas Gerais, por meio de sua vinculada Emater-MG, e pela
Universidade Federal de Lavras (UFLA), serão feitas pela comissão organizadora,
durante o FestCafé, que acontece de 20 a 22 de novembro, na Serraria Souza
Pinto, em Belo Horizonte, quando será realizado o leilão dos lotes
classificados, com lance mínimo de 50% de ágio.


Os objetivos do Concurso são incentivar a constante melhoria da qualidade do
grão, como meio mais eficaz na conquista de maiores mercados; agregar valor ao
produto; e atender à crescente demanda por produtos diferenciados; além de
premiar os melhores cafés do Estado, de acordo com suas características físicas
e de sabor.


Os concorrentes participam nas categorias Café Natural, sistema pelo qual o
café recém-colhido, após passar por um processo de lavagem, é levado para o
terreiro para secar ao sol e/ou para o secador; e o Café Cereja Descascado,
Despolpado e/ou Desmucilado, sistema em que os frutos verdes e secos são lavados
e separados dos frutos maduros, que passam por um descascador, seguindo,
posteriormente, para um tanque de fermentação ou para um equipamento chamado
desmucilador e, em seguida, para a secagem. Cada cafeicultor concorre com apenas
uma amostra em cada categoria.


As 15 melhores amostras recebidas em cada modalidade classificará os
primeiros cafeicultores de cada categoria, que receberão certificado de
participação. Os cinco primeiros colocados receberão como prêmios: máquinas,
implementos e insumos, oferecidos pelos parceiros – Agrominas Café, IMA e Escola
Agrotécnica Federal de Machado.


Serviço:


Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira
www.aprocam.com.br

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.