22/06/2009 – São Paulo é mesmo uma cidade que tem de tudo até mesmo um cafezal, com mais de mil pés a poucos metros da Avenida 23 de Maio. “Tem que ter muito cuidado. Puxar devagarinho se não vai prejudicar a próxima colheita”, disse o agricultor. Seu Alcides trabalha a poucos metros da 23 de Maio, no cafezal plantado pelo Instituto Biológico na década de 50.
Aqui são feitos estudos sobre a qualidade do café. Isso depende da adubação do solo, do clima e do controle de pragas. No cafezal o controle à broca, inseto que ataca os frutos é feito de forma natural. São 1.500 pés que produzem uma tonelada de grãos por ano. Processados, rendem 500 quilos de puro cafezinho.
“Esse café depois é doado pelo Fundo Social de Solidariedade que faz a distribuição desse material para as entidades assistenciais”, disse Antônio Batista, diretor do Instituto Biológico.
Até setembro, o estado vai colher quase 3,5 milhões de sacas. O João de Barro deve aparecer em muitos cafezais, mas dificilmente vai fazer tanto sucesso quanto aqui, no coração da metrópole.
O Instituto Biológico é aberto à visitação, mas é preciso agendar.