Da Agência O Globo, do Rio
O consenso no mercado é de que o salto da qualidade dos cafés brasileiros e a criação de um ambiente adequado para sua degustação estão entre os principais fatores do aumento do consumo. Também a combinação com outras bebidas, como destilados, ou mesmo o café servido gelado, em forma de milk shake, são inovações importantes. Isso porque lugares sofisticados e cardápios variados atraem novos tipos de consumidores, como jovens e mulheres, que tradicionalmente não entram nos botequins para beber o cafezinho comum.
“Houve, sim, um esforço de toda a cadeia (os produtores melhoraram a seleção de grãos e as indústrias passaram a enfatizar a qualidade) que está sendo reconhecido pelo consumidor, fazendo o País acompanhar o crescimento mundial do mercado de café,” lembra Oswaldo Aranha Netto, um dos sócios do Rubro Café, ao lado de seus filhos e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Para Marcos Modiano, do Armazém do Café, a desregulamentação do setor cafeeiro no início dos anos 90, herança do governo Fernando Collor, foi o primeiro passo para o atual estágio do mercado: Antes do Collor, o café fazia parte de uma cesta de produtos com preço tabelado, ao lado de arroz e feijão, o que desestimulava ações mais agressivas de todos os pares. Com a desregulamentação, cada um saiu em busca de novos nichos, provocando a reação do mercado.
O consenso no mercado é de que o salto da qualidade dos cafés brasileiros e a criação de um ambiente adequado para sua degustação estão entre os principais fatores do aumento do consumo. Também a combinação com outras bebidas, como destilados, ou mesmo o café servido gelado, em forma de milk shake, são inovações importantes. Isso porque lugares sofisticados e cardápios variados atraem novos tipos de consumidores, como jovens e mulheres, que tradicionalmente não entram nos botequins para beber o cafezinho comum. “Houve, sim, um esforço de toda a cadeia (os produtores melhoraram a seleção de grãos e as indústrias passaram a enfatizar a qualidade) que está sendo reconhecido pelo consumidor, fazendo o País acompanhar o crescimento mundial do mercado de café,” lembra Oswaldo Aranha Netto, um dos sócios do Rubro Café, ao lado de seus filhos e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Para Marcos Modiano, do Armazém do Café, a desregulamentação do setor cafeeiro no início dos anos 90, herança do governo Fernando Collor, foi o primeiro passo para o atual estágio do mercado: Antes do Collor, o café fazia parte de uma cesta de produtos com preço tabelado, ao lado de arroz e feijão, o que desestimulava ações mais agressivas de todos os pares. Com a desregulamentação, cada um saiu em busca de novos nichos, provocando a reação do mercado. |