Para ajudar a reduzir o amargor financeiro do cafezinho, causado pela escassez de um dos tipos de café produzidos no país, o governo abriu uma janela de quatro meses para a importação.
21/02/2017 02h00
Será a primeira vez que o Brasil, maior produtor mundial de café, comprará quantidade significativa do produto “in natura” de concorrentes, uma medida para compensar a quebra de safra.
Com a escassez, o preço do café solúvel subiu 14,9% em 12 meses até janeiro, segundo o IBGE (IPCA). O café em pó teve alta de 20%.
Nesta segunda (20), foi publicada uma portaria com exigências para evitar a entrada de pragas que possam afetar a produção nacional no futuro. Essa era a última etapa para que a indústria pudesse começar as importações.
“Está tudo resolvido”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em São Paulo, após lançamento de um programa do governo para reduzir a burocracia no campo.
Uma seca que atingiu principalmente o Espírito Santo fez a produção de robusta cair para 7,99 milhões de sacas em 2016, 30% menos que o registrado um ano antes. O Estado é o maior produtor do grão no país.
Leia a íntegra na Folha de São Paulo