Ao contrário de seus pares, o cafeicultor Luiz Hafers é favorável a que a indústria de solúvel compre café no exterior em regime de draw back. “Tanto o interesse dos produtores de café quanto dos fabricantes de solúvel são justificáveis. Por isso, o ideal é negociar um bom acordo para as duas partes, com o estabelecimento de regras claras. Caso contrário, o prejuízo será da cadeia do café e do Brasil.”
A lavoura tem medo, com razão, diz Hafers, mas é preciso considerar que a indústria brasileira de solúvel já perdeu 40% do mercado internacional e está vendo novas fábricas se instalarem em outros países, por problemas de custo.