Os futuros dos robustas fecharam com expressiva alta na Liffe, recuperando-se parcialmente das perdas do início da semana. Segundo corretores, a queda dos estoques americanos encorajou coberturas de posições vendidas nas bolsas de café, em Londres e Nova Iorque. Na terça-feira, dia 15, a GCA (Associação de Café Verde), dos EUA, informou que os estoques do país caíram 495,4 mil sacas para 5,167 milhões de sacas de 60 kg em outubro. A valorização também ocorreu devido ao fato da ausência das origens na ponta vendedora. Muitas against actuals (troca de contratos futuros por outros no físico) foram negociadas. Tais operações dominaram os quase 10 mil futuros negociados nesta sessão. Segundo traders, a diferença de preços entre os mercados de café de Londres e Nova Iorque recuou. Londres está mais forte e, provavelmente, ainda desvalorizada dados os atuais fundamentos, como a quebra da safra no Vietnã. No fechamento, o novembro ascendeu 21 dólares, cotado a 1.040 dólares por tonelada, o janeiro encerrou com 1.044 dólares por tonelada, aferindo ganhos de 22 dólares, enquanto o março subiu 23 dólares, negociado a 1.060 dólares por tonelada.