Impulsionado pela concentração de suas operações de comércio exterior em açúcar, álcool e café e pela ampliação dos investimentos na área de logística, o grupo Coimex projeta mais do que dobrar seu faturamento até 2012 em relação ao previsto para este ano.
Segundo Orlando Machado Junior, vice-presidente executivo da Coimexpar, holding responsável pela administração dos investimentos do conglomerado, em 2007 o faturamento deverá atingir US$ 1,4 bilhão, quase 30% mais do que em 2006 (US$ 1,1 bilhão).
“Nascemos com o foco em comércio exterior e agronegócios, e até a década de 90 foi assim. Nos últimos anos, ampliamos investimentos em logística e nosso foco passou a ser comércio exterior e logística, para melhor aproveitar nossa expertise em originação e destinação de produtos”, disse.
Em comércio exterior, a Coimex Trading Company (100% do grupo) também reviu suas prioridades nos últimos meses. Em fevereiro, anunciou a venda de seus ativos na área de soja, incluindo um armazém e dois silos, para a asiática Noble, por cerca de US$ 5 milhões.
Ao longo de 2007, confirmou Machado, as operações de carnes da trading também serão descontinuadas, como antecipou o Valor. Tudo para incrementar a aposta em açúcar e álcool, ainda que as operações com café – que motivaram a criação do grupo, em 1949 – continuem firmes.
Em açúcar e álcool, também estão em análise investimentos na construção de usinas, mas com a queda das cotações internacionais do açúcar e a maior valorização do real em relação ao dólar, não há nada definido.
“Há projetos em análise, mas no momento a prioridade é aprofundar as parcerias que temos e apoiar a expansão desses nossos parceiros”, afirmou Machado. Conforme ele, a trading do grupo trabalha com mais de uma centena de usinas no país.
Valor Online
Impulsionado pela concentração de suas operações de comércio exterior em açúcar, álcool e café e pela ampliação dos investimentos na área de logística, o grupo Coimex projeta que seu faturamento mais do que dobrará até 2012 em relação ao previsto para este ano.
Segundo Orlando Machado Junior, vice-presidente executivo da Coimexpar, holding responsável pela administração dos investimentos do conglomerado, em 2007 o faturamento deverá atingir US$ 1,4 bilhão, quase 30% mais do que em 2006 (US$ 1,1 bilhão).
“Nascemos com o foco em comércio exterior e agronegócios, e até a década de 90 foi assim. Nos últimos anos, ampliamos investimentos em logística e nosso foco passou a ser comércio exterior e logística, para melhor aproveitar nossa expertise em originação e destinação de produtos”, disse.
Em comércio exterior, a Coimex Trading Company (100% do grupo) também reviu suas prioridades nos últimos meses. Em fevereiro, anunciou a venda de seus ativos na área de soja, incluindo um armazém e dois silos, para a asiática Noble, por cerca de US$ 5 milhões.
Ao longo de 2007, confirmou Machado, as operações de carnes da trading também serão descontinuadas, como antecipou o Valor. Tudo para incrementar a aposta em açúcar e álcool, ainda que as operações com café – que motivaram a criação do grupo, em 1949 – continuem firmes.
Em açúcar e álcool, também estão em análise investimentos na construção de usinas, mas com a queda das cotações internacionais do açúcar e a maior valorização do real em relação ao dólar, não há nada definido.
“Há projetos em análise, mas no momento a prioridade é a aprofundar as parcerias que temos e apoiar a expansão desses nossos parceiros”, afirmou Machado. Conforme ele, a trading do grupo trabalha com mais de uma centena de usinas no país.
Nesse sentido, disse, ganha importância a expansão dos aportes em logística, coroada pela obtenção, no último dia 9, do alvará para a construção do Terminal Portuário Embraport, na margem esquerda do porto de Santos.
O novo terminal deverá absorver aporte de US$ 500 milhões. As obras deverão começar em outubro, e o início das operações está programado para 2010. A meta, em uma primeira etapa, é movimentar 460 mil contêineres e embarcar 2 milhões de metros cúbicos de etanol por ano.
Em uma segunda fase, dois anos depois, a Embraport prevê movimentar cerca de 1,2 milhão de contêineres e exportar 5 milhões de metros cúbicos de álcool anualmente. Em 2006, o grupo exportou 400 mil metros cúbicos de etanol.
Sendo assim, adiantou Machado, no futuro crescerá a participação de logística no faturamento total do grupo. Em 2007, disse Machado, a fatia deverá ficar em 13%, ante apenas 5% em 1997. Em 2012, o executivo acredita que ela aumentará para cerca de 30%.
Cairá, portanto, a participação do comércio exterior no faturamento que tende a mais do que duplicar nos próximos cinco anos. Estimado em 85% em 2007, ante 95% em 1997, o percentual deverá descer para cerca de 60%. Completam o faturamento do grupo operações com outros negócios, como incorporação imobiliária. (FL)
Impulsionado pela concentração de suas operações de comércio exterior em açúcar, álcool e café e pela ampliação dos investimentos na área de logística, o grupo Coimex projeta que seu faturamento mais do que dobrará até 2012 em relação ao previsto para este ano.
Segundo Orlando Machado Junior, vice-presidente executivo da Coimexpar, holding responsável pela administração dos investimentos do conglomerado, em 2007 o faturamento deverá atingir US$ 1,4 bilhão, quase 30% mais do que em 2006 (US$ 1,1 bilhão).
“Nascemos com o foco em comércio exterior e agronegócios, e até a década de 90 foi assim. Nos últimos anos, ampliamos investimentos em logística e nosso foco passou a ser comércio exterior e logística, para melhor aproveitar nossa expertise em originação e destinação de produtos”, disse.
Em comércio exterior, a Coimex Trading Company (100% do grupo) também reviu suas prioridades nos últimos meses. Em fevereiro, anunciou a venda de seus ativos na área de soja, incluindo um armazém e dois silos, para a asiática Noble, por cerca de US$ 5 milhões.
Ao longo de 2007, confirmou Machado, as operações de carnes da trading também serão descontinuadas, como antecipou o Valor. Tudo para incrementar a aposta em açúcar e álcool, ainda que as operações com café – que motivaram a criação do grupo, em 1949 – continuem firmes.
Em açúcar e álcool, também estão em análise investimentos na construção de usinas, mas com a queda das cotações internacionais do açúcar e a maior valorização do real em relação ao dólar, não há nada definido.
“Há projetos em análise, mas no momento a prioridade é a aprofundar as parcerias que temos e apoiar a expansão desses nossos parceiros”, afirmou Machado. Conforme ele, a trading do grupo trabalha com mais de uma centena de usinas no país.
Nesse sentido, disse, ganha importância a expansão dos aportes em logística, coroada pela obtenção, no último dia 9, do alvará para a construção do Terminal Portuário Embraport, na margem esquerda do porto de Santos.
O novo terminal deverá absorver aporte de US$ 500 milhões. As obras deverão começar em outubro, e o início das operações está programado para 2010. A meta, em uma primeira etapa, é movimentar 460 mil contêineres e embarcar 2 milhões de metros cúbicos de etanol por ano.
Em uma segunda fase, dois anos depois, a Embraport prevê movimentar cerca de 1,2 milhão de contêineres e exportar 5 milhões de metros cúbicos de álcool anualmente. Em 2006, o grupo exportou 400 mil metros cúbicos de etanol.
Sendo assim, adiantou Machado, no futuro crescerá a participação de logística no faturamento total do grupo. Em 2007, disse Machado, a fatia deverá ficar em 13%, ante apenas 5% em 1997. Em 2012, o executivo acredita que ela aumentará para cerca de 30%.
Cairá, portanto, a participação do comércio exterior no faturamento que tende a mais do que duplicar nos próximos cinco anos. Estimado em 85% em 2007, ante 95% em 1997, o percentual deverá descer para cerca de 60%. Completam o faturamento do grupo operações com outros negócios, como incorporação imobiliária. (FL)