Linneu participa do Seminário Internacional do Café de Santos
12 de maio de 2006 | Sem comentários
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O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Linneu da Costa Lima, participa da abertura do 16º Seminário Internacional do Café de Santos, nesta terça-feira (16-05), às 19h, no centro de convenções do Casa Grande Hotel, em Guarujá (SP), promovido pelo Departamento dos Exportadores de Café da Associação Comercial de Santos (ACS). A cerimônia contará também com a participação do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, e do diretor-executivo da OIC – Organização Internacional do Café, Néstor Osorio, além de outras autoridades e lideranças do setor.
Reunindo especialistas e representantes do comércio internacional de café (produtores, exportadores e compradores), o seminário este ano tem como objetivo traçar as perspectivas sobre “Consumo e Produção Mundial de Café nos Próximos 10 Anos”. De acordo com Michael Timm, presidente do Departamento dos Exportadores de Café da ACS, a programação foi estruturada para que de quarta a sexta-feira (17 a 19) as palestras e debates venham a responder algumas questões fundamentais para este futuro próximo: daqui a dez anos, quais serão os principais países produtores de café? Até que ponto, nesse período, outras culturas poderão substituir o plantio do grão, em função de melhores e mais rápidos ganhos, como no caso da cana de açúcar no Brasil, que está se transformando em um atraente investimento em razão da demanda do álcool combustível? Qual a tendência do consumo de café nos mercados tradicionais, nos emergentes e também nos países produtores? Haverá equilíbrio entre oferta e demanda ou a recente recuperação dos preços poderá estimular o aumento da produção?
Programa – As palestras e debates terão como mediador o jornalista Antônio Reche Medrano, e serão realizadas sempre no período das 08h30 às 14h00. A quarta-feira, os trabalhos têm início com uma análise sobre “O Consumo nos Países Produtores de Café”, a ser feita em conjunto pelo diretor-executivo da OIC, Néstor Osorio e pelo diretor-executivo da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. O aumento da demanda doméstica nesses países vem sendo incentivado pela OIC, por ser uma forma de se equilibrar a oferta e o consumo mundiais. O mercado brasileiro é um grande exemplo: a partir de diversas ações realizadas pela ABIC e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o consumo interno saltou de 8,2 milhões de sacas em 1990 para 15,5 milhões em 2005.
Na seqüência, o prof. Gerald Barros, da USP/Esalq e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, apresentará uma palestra sobre “Agronegócio Brasileiro: Uma Visão do Futuro Próximo”, em que analisará exatamente as possíveis substituições de plantios, não só de café, por outras culturas mais rentáveis. “Fornecimento e Demanda” é o tema da palestra de Neil Rosser, especialista da Neumann Kafee Gruppe, e contará com a participação de Maurício Miarelli, presidente do CNC – Conselho Nacional do Café e de Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. Encerrando os trabalhos, está programada uma palestra sobre “Condições Climáticas para o Inverno nas Regiões Cafeeiras”, tema de interesse por ser esse o período da colheita, a ser apresentada por Paulo Etchichury, da Somar Meteorologia;
Na quinta-feira, a primeira palestra é a do diretor de pesquisa e economista chefe do Bradesco, Octávio de Barros, que apresentará o “Cenário Econômico e Político para 2006”. Na seqüência, será analisado “O Café no Contexto da Conjuntura Atual do Mercado Internacional de Commodities”, por Samuel Levy, diretor da Suporte & Resistência. “Agronegócio Café: a Visão e as Ações do Governo” será apresentada por Linneu Carlos da Costa Lima, secretário de Produção e Agroenergia, que traçara as políticas e estratégias que vêm sendo desenvolvidas pelo governo brasileiro por meio do Ministério da Agricultura e do CDPC – Conselho Deliberativo da Política do Café.
Ainda na quinta-feira, serão analisadas as tendências de consumo em dois países potenciais: o “Mercado Russo”, que será apresentado por Ramaz Chanturiya, diretor geral da Rusteacoffee Association, e o mercado chinês, por Joaquim Libânio Ferreira Leite, superintendente de Mercado Externo da Cooxupé – Cooperativa dos Produtores de Café em Guaxupé, que abordará a “Experiência da Cooxupé na China”. Por último, uma palestra sobre “Café e Saúde – A Experiência Brasileira”, pelo Dr. Luiz Antônio Machado César, cardiologista do INCOR – Instituto do Coração, professor de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador do programa “Café e Coração”, realizado por meio de uma parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, firmada em 26 de abril passado.
A programação do seminário encerra na sexta-feira com as palestras sobre “As Parcerias da BM&F com o CIC – Centro de Inteligência do Café”, pelo consultor Carlos Brando, da P&A, um dos responsáveis pela estruturação do CIC, criado no ano passado, e com a apresentação da “Safra de Café Brasileira: Situação Atual, Perspectivas e Mercado”, por Jorge Queiroz, da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. Por último, um amplo debate entre palestrantes e participantes vai concluir o tema do encontro: “Consumo e Produção Mundial de Café nos Próximos 10 Anos”. A cerimônia de encerramento está marcada para as 13h20.
Reunindo especialistas e representantes do comércio internacional de café (produtores, exportadores e compradores), o seminário este ano tem como objetivo traçar as perspectivas sobre “Consumo e Produção Mundial de Café nos Próximos 10 Anos”. De acordo com Michael Timm, presidente do Departamento dos Exportadores de Café da ACS, a programação foi estruturada para que de quarta a sexta-feira (17 a 19) as palestras e debates venham a responder algumas questões fundamentais para este futuro próximo: daqui a dez anos, quais serão os principais países produtores de café? Até que ponto, nesse período, outras culturas poderão substituir o plantio do grão, em função de melhores e mais rápidos ganhos, como no caso da cana de açúcar no Brasil, que está se transformando em um atraente investimento em razão da demanda do álcool combustível? Qual a tendência do consumo de café nos mercados tradicionais, nos emergentes e também nos países produtores? Haverá equilíbrio entre oferta e demanda ou a recente recuperação dos preços poderá estimular o aumento da produção?
Programa – As palestras e debates terão como mediador o jornalista Antônio Reche Medrano, e serão realizadas sempre no período das 08h30 às 14h00. A quarta-feira, os trabalhos têm início com uma análise sobre “O Consumo nos Países Produtores de Café”, a ser feita em conjunto pelo diretor-executivo da OIC, Néstor Osorio e pelo diretor-executivo da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. O aumento da demanda doméstica nesses países vem sendo incentivado pela OIC, por ser uma forma de se equilibrar a oferta e o consumo mundiais. O mercado brasileiro é um grande exemplo: a partir de diversas ações realizadas pela ABIC e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o consumo interno saltou de 8,2 milhões de sacas em 1990 para 15,5 milhões em 2005.
Na seqüência, o prof. Gerald Barros, da USP/Esalq e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, apresentará uma palestra sobre “Agronegócio Brasileiro: Uma Visão do Futuro Próximo”, em que analisará exatamente as possíveis substituições de plantios, não só de café, por outras culturas mais rentáveis. “Fornecimento e Demanda” é o tema da palestra de Neil Rosser, especialista da Neumann Kafee Gruppe, e contará com a participação de Maurício Miarelli, presidente do CNC – Conselho Nacional do Café e de Guilherme Braga, diretor geral do CeCafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. Encerrando os trabalhos, está programada uma palestra sobre “Condições Climáticas para o Inverno nas Regiões Cafeeiras”, tema de interesse por ser esse o período da colheita, a ser apresentada por Paulo Etchichury, da Somar Meteorologia;
Na quinta-feira, a primeira palestra é a do diretor de pesquisa e economista chefe do Bradesco, Octávio de Barros, que apresentará o “Cenário Econômico e Político para 2006”. Na seqüência, será analisado “O Café no Contexto da Conjuntura Atual do Mercado Internacional de Commodities”, por Samuel Levy, diretor da Suporte & Resistência. “Agronegócio Café: a Visão e as Ações do Governo” será apresentada por Linneu Carlos da Costa Lima, secretário de Produção e Agroenergia, que traçara as políticas e estratégias que vêm sendo desenvolvidas pelo governo brasileiro por meio do Ministério da Agricultura e do CDPC – Conselho Deliberativo da Política do Café.
Ainda na quinta-feira, serão analisadas as tendências de consumo em dois países potenciais: o “Mercado Russo”, que será apresentado por Ramaz Chanturiya, diretor geral da Rusteacoffee Association, e o mercado chinês, por Joaquim Libânio Ferreira Leite, superintendente de Mercado Externo da Cooxupé – Cooperativa dos Produtores de Café em Guaxupé, que abordará a “Experiência da Cooxupé na China”. Por último, uma palestra sobre “Café e Saúde – A Experiência Brasileira”, pelo Dr. Luiz Antônio Machado César, cardiologista do INCOR – Instituto do Coração, professor de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador do programa “Café e Coração”, realizado por meio de uma parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, firmada em 26 de abril passado.
A programação do seminário encerra na sexta-feira com as palestras sobre “As Parcerias da BM&F com o CIC – Centro de Inteligência do Café”, pelo consultor Carlos Brando, da P&A, um dos responsáveis pela estruturação do CIC, criado no ano passado, e com a apresentação da “Safra de Café Brasileira: Situação Atual, Perspectivas e Mercado”, por Jorge Queiroz, da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. Por último, um amplo debate entre palestrantes e participantes vai concluir o tema do encontro: “Consumo e Produção Mundial de Café nos Próximos 10 Anos”. A cerimônia de encerramento está marcada para as 13h20.