CaféPoint – 26/01/2015
Em esforço para recarregar o setor de café do Quênia, o Ministério da Agricultura do país revelou uma iniciativa de marca e marketing direto usando o rótulo Coffee Kenya Mark of Origin (Marca de Origem do Café do Quênia).
Revelada pelo secretário de Agricultura, Felix Koskei, no último dia 14, em Nairobi, a marca será usada pelos comerciantes de café verde que vendem grandes volumes aos compradores internacionais, de acordo com o Coffee Board do Quênia, que pode também passar por certa reestruturação como parte do programa de marca.
Apesar da reputação pela qualidade em muitas regiões produtoras, a corrupção política, a falta de organização e as quedas resultantes nos investimentos entre os produtores reduziram a produção de café do Quênia com relação aos pontos altos nos anos noventa. As exportações de café do Quênia em 2013/2014 representaram aproximadamente US$ 254 milhões, correspondendo a quarta maior indústria de comércio externo.
O ano safra de 2013/2014 também foi controverso no Quênia, à medida que os líderes do governo lutaram para levar adiante os mandatos para moagem central em várias regiões produtoras, incluindo Nyeri.
O governo alegou práticas comerciais antiéticas e problemas nas comercializações dos cafés quenianos no comércio internacional como razões para a maior regulamentação, enquanto muitos compradores dos mercados consumidores citaram frustrações com relação às suas relações comerciais anteriores, que foram prejudicadas pela interferência do governo no setor.
A rotulagem Coffee Kenya Mark of Origin requererá que os comerciantes de cafés quenianos paguem uma pequena tarifa de aproximadamente US$ 109 e passem por um processo de habilitação. Já existem várias vendedoras aprovadas, incluindo Dormans Coffee, Gibsons Coffee e Kenya Nut Company.
A reportagem é do http://dailycoffeenews.com/ Tradução por Juliana Santin