Desde muito tempo é conhecida a doença denominada mancha anular, causada por vírus, que provoca sintomas nas folhas, com anéis cloróticos ou zonas amareladas irregulares ao longo das nervuras e em baixo relevo. A doença até pouco tempo ficava restrita a poucas folhas em certas plantas, sem qualquer importância econômica.
A partir de 1991/92 e com o ataque crescente nesses últimos anos, foi relatada uma nova sintomatologia com maior gravidade para a mancha-anular, dando origem ao nome de uma nova doença, denominada leprose do cafeeiro, devido à semelhança nos sintomas do agente causal e do transmissor em relação à leprose dos citrus.
As lesões da leprose aparecem principalmente nos frutos verdes, na granação. São irregulares e deprimidas, de cor inicialmente marrom bem claro (cor de ferrugem) e depois chegam a quase negras, em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletorichum etc) podendo nos períodos úmidos apresentar uma massa de esporos (brancos) de fungos saprófitas. Também aparecem lesões amareladas nos frutos maduros.
Nas folhas aparecem lesões de dois tipos: algumas pequenas como pontos amarelados, outras na forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal, o que acelera a desfolha, bastante significativa nas plantas dos focos mais atacados. Esta desfolha ocorre de dentro para fora no pé de café, que parece ficar oco. Os ramos finos também apresentam lesões.
Associado à leprose, a exemplo do que ocorre em citrus, ocorre o ácaro transmissor do vírus causador da doença Brevipalpus phoenicus. É um ácaro plano, de coloração avermelhada, podendo ser distinguido dos demais pela presença de uma pequena mancha negra no dorso (as fêmeas).
O significativo ataque da doença deve estar ligado a fatores causadores de desequilíbrio, como clima muito seco e uso de defensivos, provocando aumento na população de ácaros vetores.
A leprose já foi constatada no Alto Paranaíba (região de maior ataque), no Sul e na Zona da Mata de Minas, no Espírito Santo (em Arábica e Conillon), na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro. Focos também têm sido observados na Alta Paulista, em São Paulo e no Norte do Paraná.
Leprose do Cafeeiro
Desde muito tempo é conhecida a doença denominada mancha anular, causada por vírus, que provoca sintomas nas folhas, com anéis cloróticos ou zonas amareladas irregulares ao longo das nervuras e em baixo relevo. A doença até pouco tempo ficava restrita a poucas folhas em certas plantas, sem qualquer importância econômica.
A partir de 1991/92 e com o ataque crescente nesses últimos anos, foi relatada uma nova sintomatologia com maior gravidade para a mancha-anular, dando origem ao nome de uma nova doença, denominada leprose do cafeeiro, devido à semelhança nos sintomas do agente causal e do transmissor em relação à leprose dos citrus.
As lesões da leprose aparecem principalmente nos frutos verdes, na granação. São irregulares e deprimidas, de cor inicialmente marrom bem claro (cor de ferrugem) e depois chegam a quase negras, em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletorichum etc) podendo nos períodos úmidos apresentar uma massa de esporos (brancos) de fungos saprófitas. Também aparecem lesões amareladas nos frutos maduros.
Nas folhas aparecem lesões de dois tipos: algumas pequenas como pontos amarelados, outras na forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal, o que acelera a desfolha, bastante significativa nas plantas dos focos mais atacados. Esta desfolha ocorre de dentro para fora no pé de café, que parece ficar oco. Os ramos finos também apresentam lesões.
Associado à leprose, a exemplo do que ocorre em citrus, ocorre o ácaro transmissor do vírus causador da doença Brevipalpus phoenicus. É um ácaro plano, de coloração avermelhada, podendo ser distinguido dos demais pela presença de uma pequena mancha negra no dorso (as fêmeas).
O significativo ataque da doença deve estar ligado a fatores causadores de desequilíbrio, como clima muito seco e uso de defensivos, provocando aumento na população de ácaros vetores.
A leprose já foi constatada no Alto Paranaíba (região de maior ataque), no Sul e na Zona da Mata de Minas, no Espírito Santo (em Arábica e Conillon), na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro. Focos também têm sido observados na Alta Paulista, em São Paulo e no Norte do Paraná.