Laboratório fez 3,2 milhões de análises no ano passado

10 de fevereiro de 2006 | Sem comentários Novas Tecnologias Tecnologias
Por: Estadão








Meta já
superada
Graziela
Reis
Mesmo sem a unidade de biossegurança em funcionamento, as atividades do
Lanagro-MG são intensas. Apenas no ano passado, o laboratório realizou 3,2
milhões de análises, contando as de origem animal e vegetal. O resultado foi
quase 80% superior à meta traçada no início de 2005. “Representou 40% de todas
as análises feitas no Brasil”, afirma o coordenador do Lanagro-MG, Ricardo
Aurélio Pinto Nascimento. Para este ano, a meta também é conservadora, de 2,8
milhões de análises. Mas a expectativa é de que ela novamente será
ultrapassada.

Segundo Nascimento, a maioria das análises feitas no ano
passado pelo Lanagro-MG foi na área de controle de produtos. Também são feitas
análises preventivas e de diagnóstico. Incidências de botulismo em bovinos e
caprinos, por exemplo, são analisadas em Pedro Leopoldo. “Todas as análises para
a peste suína clássica também são feitas aqui”, diz.

Na prática, algumas
das análises mais importantes são feitas para sustentar as exportações nacionais
de carne, que atendem um exigente mercado mundial que movimenta US$ 10 milhões
por dia. Segundo Nascimento, em dezembro, o Ministério da Agricultura investiu
R$ 37 milhões na aquisição de equipamentos que dão suporte às análises exigidas
pelos países que importam carne brasileira. Desse total, R$ 16 milhões ficaram
em Pedro Leopoldo.

NA CAPITAL As unidades do Lanagro-MG que ficam em
outros municípios mineiros também são muito atuantes. O laboratório de Belo
Horizonte, por exemplo, é a unidade de referência para micotoxinas. Segundo a
coordenadora técnica do Lanagro-MG, Eugênia Azevedo Vargas, que é química com
mestrado em ciência de alimentos, o laboratório da capital mineira desenvolve e
valida métodos analíticos para a identificação e quantificação desses
micotoxinas em produtos de origem vegetal e animal.

A unidade de BH ainda
participa de trabalhos feitos em parceria com instituições internacionais. E um
dos projetos de pesquisa do laboratório, para validação de método do programa
nacional de pesquisa e desenvolvimento do café, para identificação da ocratoxina A em
café beneficiado, foi
premiado, em setembro, pela Association of Oficial Analitical Chemist (AOAC). A
tendência é de que ele se transforme no método oficial para esse tipo de
análise.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.