Ela não deixou de destacar que o resultado do terceiro trimestre do PIB brasileiro foi “decepcionante”, mas comentou que alguns componentes do PIB não são tão negativos.
Brasília – A Contudo, ela não deixou de destacar que o resultado do terceiro trimestre do Ela também comentou que os dados preliminares de novembro já são mais Krueger disse que, mesmo se o ministro Antonio Palocci deixasse o cargo, a
O resultado do
terceiro trimestre do PIB brasileiro foi “decepcionante”, disse a diretora do
FMI
diretora-gerente adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger,
declarou hoje que o progresso feito pela economia brasileira “é muito
impressionante”. Ela destacou que a economia cresceu muito no ano passado e
acredita que continuará expandindo em 2006 e 2007. Para isso, segundo Krueger, é
necessário que seja mantida a atual linha de política econômica. Segundo ela,
flutuações de curto prazo são “normais”, numa referência indireta ao resultado
do Produto Interno Bruto (PIB) – que caiu 1,2% no terceiro trimestre.
PIB brasileiro foi “decepcionante”, mas comentou que alguns componentes do PIB
não são tão negativos. O que houve, afirmou, foi uma redução dos estoques, o que
é natural nesse período do ano. Ela destacou também que os dados trimestrais
para a agricultura ficaram distorcidos, por conta da colheita de alguns
produtos, citando como exemplo o café. Krueger reforçou que o importante é o
dado anual.
favoráveis e chegou a afirmar que talvez o resultado do PIB no terceiro
trimestre tenha sido reflexo das dificuldades políticas. Ela ressaltou, porém,
que de forma alguma os números apontam para a deterioração da economia.
política econômica básica seria mantida. Ela fez questão de ressaltar que o
ministro é um membro importante da equipe de governo e que merece todo o crédito
pelo trabalho executado. Ela disse ainda que espera que o próximo governo
reconheça a necessidade de seguir adiante com as reformas para resolver
distorções da economia.
Krueger elogiou o esforço do governo para reduzir a dívida líquida do setor
público, mas destacou que a relação dívida/PIB do Brasil ainda é razoavelmente
alta. Para ela, qualquer observador concordaria que é importante que o problema
seja tratado antes que surja uma situação realmente difícil. A dirigente do FMI
disse que o Brasil pode contar com o apoio do organismo, inclusive no campo
consultivo.