John Deere apresenta nos EUA a produção agrícola 4.0 e a sustentabilidade do agro brasileiro

Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, foi único membro da iniciativa privada na série de eventos a convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Washington DC e em Nova York

Por seu engajamento na difusão de temas relacionados à produção de alimentos e sustentabilidade, principalmente quanto ao uso do sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), a John Deere foi a única empresa privada do setor a palestrar em dois seminários a convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), nos Estados Unidos, na semana passada. “Tropical Sustainable Agriculture Best Practices”, em Washington DC, e “Investment Opportunities on Brazilian Sustainable”, em Nova York. Dirigidos a formadores de opinião, investidores e instituições, os eventos tiveram como objetivo demonstrar a oportunidades de investimento no Brasil com foco no agronegócio.

“A John Deere tem a visão clara de que o Brasil possui uma vocação: alimentar o mundo. Temos um clima que nos permite explorar todo o potencial agronômico e as tecnologias no campo, com total respeito ao meio ambiente, o que nos leva a ocupar as posições mais elevadas em produtividade agrícola responsável. Produzir e preservar são a maior força da agricultura brasileira”, ressaltou Herrmann.

Para exemplificar este pensamento, Herrmann compartilhou com a audiência os dados de três grandes marcos da agricultura brasileira nos últimos 40 anos, em termos de sustentabilidade e produtividade. O primeiro deles foi o desenvolvimento da produção agrícola em plantio direto, na década de 70, que resulta em um potencial de sequestro de carbono da ordem de 1,5 ton CO2 eq/ha.ano, em comparação aos sistemas convencionais de plantio. Cerca de 60% da área plantada no Brasil (35 milhões de hectares) utiliza este sistema, enquanto do total de área plantada no mundo apenas 12% usam o plantio direto.

Outra conquista marcante foi o crescimento da segunda safra (safrinha) e até da terceira safra de grãos anualmente, o que vem levando o Brasil a bater recordes de produção agrícola a cada ano.

O terceiro grande marco, destacou Herrmann, tem sido o sucesso da adoção do ILPF, promovendo o avanço da agricultura de baixa emissão de carbono que levou o Brasil a bater antes do prazo estabelecido algumas metas ambientais assumidas no Acordo do Clima de Paris. Segundo o compromisso do governo brasileiro, o País deveria alcançar 9 milhões de hectares cobertos com ILPF até 2030. No entanto, de acordo com dados da Rede ILPF (organização público-privada liderada pela Embrapa, com apoio da John Deere desde a sua criação), os agricultores brasileiros já aplicam esta técnica de manejo agrícola em cerca de 15 milhões de hectares. Ou seja, quase o dobro da meta estabelecida inicialmente, com mais de uma década de antecedência.

Olhando para o futuro, o presidente da John Deere ressaltou o potencial agronômico e ambiental do Brasil a partir da adoção de tecnologias de última geração. Herrmann comentou sobre os avanços do Centro de Suporte a Operações John Deere – plataforma tecnológica de análise de dados -, viabilizado por um serviço pioneiro da companhia no Brasil: o Conectividade Rural.

Visando contribuir para a maior eficiência produtiva dos agricultores brasileiros, a John Deere saiu na frente nas discussões e alternativas para suprir um dos grandes desafios dos produtores rurais: a deficiência em infraestrutura de telecomunicações em áreas rurais, que até então vinham impedindo que os agricultores pudessem utilizar os potenciais tecnológicos das máquinas em sua plenitude. Lançado conceitualmente em 2018 em parceria com a Trópico, o serviço de Conectividade Rural já está disponível a todos os produtores do País. “É a agricultura 4.0 que se expande rapidamente no Brasil conso

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