Jacto entrega milésima colhedora durante a Expocafé 2007

20 de junho de 2007 | Sem comentários Comércio Empresas


No próximo dia 20 de junho, a Máquinas Agrícolas Jacto S/A, que desenvolveu a
primeira máquina de colher café do mundo, faz a entrega de sua milésima
colhedora. A celebração acontece no mais importante evento da cafeicultura
nacional, a Expocafé 2007, em Três Pontas (MG), e mais uma vez demonstra o
compromisso da Jacto com o desenvolvimento da cultura do café no Brasil, que tem
na mecanização um importante aliado para reduzir os custos de produção, aumentar
a qualidade e manter a histórica liderança mundial.

A entrega da
colhedora de número mil acontece após a palestra “Café & Certificado”, que
será ministrada por Silas Brasileiro, Secretário Executivo do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A entrega simbólica da colhedora número
1.000 será feita à Ipanema Agrícola S.A. e será homenageado pela sua
contribuição à Jacto e cafeicultura brasileira o Sr. Toyoshiko Kashima, que
atuou anos no ramo da cafeicultura.

A história de sucesso da
mecanização do café começou a ser escrita em 1973, quando o IAC (Instituto
Agronômico de Campinas) comprovou em estudos que era tecnicamente viável colher
café com máquina. A colheita é a principal etapa da cultura e a de maior custo.
A partir dos estudos do IAC, a Jacto Máquinas Agrícolas decidiu iniciar um
programa de estudos e ampliar seu Departamento de Pesquisas e
Desenvolvimento.

Em 1974, o primeiro derriçador contínuo estava pronto,
dando solução para a primeira fase da colheita, a derrubada dos grãos de café da
planta. A primeira versão da colhedora K1, acionada por trator, foi a campo para
testes entre 1975 e 1976. Em 1979, a empresa apresentou a sua terceira versão,
K3, já com motor próprio, sistema hidráulico de regulagem de altura no modelo e
outras inovações. O lançamento foi prestigiado, com a presença do então
vice-presidente da República, Aureliano Chaves, e de personalidades
nacionais.

Hoje, a Jacto oferece aos cafeicultores dois modelos de
colhedoras – K3 Challenger e KTR Advance – e um derriçador lateral, a Kokinha,
soluções para pequenos, médios e grandes produtores, em variadas condições de
topografia.

O país está em plena safra, que deve se estender até outubro.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil deverá colher
este ano em torno de 32 milhões de sacas de café, contra 42,5 milhões no ano
passado. A produtividade menor torna ainda mais importante a redução do custo da
colheita.

Estudos realizados em parceria pela Universidade Federal de
Lavras e Máquinas Agrícolas Jacto S/A mostram que a colheita mecanizada pode
atingir até 92% dos frutos, com a redução de 50% no custo em relação à colheita
manual.

Além de custo menor, a mecanização permite ao produtor
administrar melhor sua colheita, com o ritmo necessário ao seu sistema
produtivo, rapidez e eficiência, o que beneficia os tratos culturais da lavoura.
Há ainda a possibilidade de diversificar as atividades, com a prestação de
serviços de colheita a outros produtores.

Com a possibilidade da
mecanização total da colheita cafeeira e características de clima do território
brasileiro, o país reforçará a sua condição de maior produtor mundial de café,
com alta qualidade e baixo custo.


Serviço – A solenidade de entrega da milésima colhedora de
café fabricada pela Jacto será no dia 20 de junho de 2007, às 15h, na Expocafé
2007, que acontece na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Três Pontas (MG).



A empresa


Em 1948, o imigrante japonês Shunji Nishimura criou a Jacto, em Pompéia (SP),
após patentear uma polvilhadeira para inseticidas. As polvilhadeiras evoluíram
para os modernos pulverizadores e hoje a empresa fabrica um variado mix de
máquinas e implementos agrícolas, que atendem as principais culturas, entre elas
o café. A empresa, cujo nome foi inspirado no rastro de fumaça deixado no céu
pelos aviões a jato, lidera um grupo de empresas que empregam mais de quatro mil
funcionários e exportam para mais de 60 países.

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