No próximo dia 20 de junho, a Máquinas Agrícolas Jacto S/A, que desenvolveu a Serviço – A solenidade de entrega da milésima colhedora de Em 1948, o imigrante japonês Shunji Nishimura criou a Jacto, em Pompéia (SP),
primeira máquina de colher café do mundo, faz a entrega de sua milésima
colhedora. A celebração acontece no mais importante evento da cafeicultura
nacional, a Expocafé 2007, em Três Pontas (MG), e mais uma vez demonstra o
compromisso da Jacto com o desenvolvimento da cultura do café no Brasil, que tem
na mecanização um importante aliado para reduzir os custos de produção, aumentar
a qualidade e manter a histórica liderança mundial.
A entrega da
colhedora de número mil acontece após a palestra “Café & Certificado”, que
será ministrada por Silas Brasileiro, Secretário Executivo do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A entrega simbólica da colhedora número
1.000 será feita à Ipanema Agrícola S.A. e será homenageado pela sua
contribuição à Jacto e cafeicultura brasileira o Sr. Toyoshiko Kashima, que
atuou anos no ramo da cafeicultura.
A história de sucesso da
mecanização do café começou a ser escrita em 1973, quando o IAC (Instituto
Agronômico de Campinas) comprovou em estudos que era tecnicamente viável colher
café com máquina. A colheita é a principal etapa da cultura e a de maior custo.
A partir dos estudos do IAC, a Jacto Máquinas Agrícolas decidiu iniciar um
programa de estudos e ampliar seu Departamento de Pesquisas e
Desenvolvimento.
Em 1974, o primeiro derriçador contínuo estava pronto,
dando solução para a primeira fase da colheita, a derrubada dos grãos de café da
planta. A primeira versão da colhedora K1, acionada por trator, foi a campo para
testes entre 1975 e 1976. Em 1979, a empresa apresentou a sua terceira versão,
K3, já com motor próprio, sistema hidráulico de regulagem de altura no modelo e
outras inovações. O lançamento foi prestigiado, com a presença do então
vice-presidente da República, Aureliano Chaves, e de personalidades
nacionais.
Hoje, a Jacto oferece aos cafeicultores dois modelos de
colhedoras – K3 Challenger e KTR Advance – e um derriçador lateral, a Kokinha,
soluções para pequenos, médios e grandes produtores, em variadas condições de
topografia.
O país está em plena safra, que deve se estender até outubro.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil deverá colher
este ano em torno de 32 milhões de sacas de café, contra 42,5 milhões no ano
passado. A produtividade menor torna ainda mais importante a redução do custo da
colheita.
Estudos realizados em parceria pela Universidade Federal de
Lavras e Máquinas Agrícolas Jacto S/A mostram que a colheita mecanizada pode
atingir até 92% dos frutos, com a redução de 50% no custo em relação à colheita
manual.
Além de custo menor, a mecanização permite ao produtor
administrar melhor sua colheita, com o ritmo necessário ao seu sistema
produtivo, rapidez e eficiência, o que beneficia os tratos culturais da lavoura.
Há ainda a possibilidade de diversificar as atividades, com a prestação de
serviços de colheita a outros produtores.
Com a possibilidade da
mecanização total da colheita cafeeira e características de clima do território
brasileiro, o país reforçará a sua condição de maior produtor mundial de café,
com alta qualidade e baixo custo.
café fabricada pela Jacto será no dia 20 de junho de 2007, às 15h, na Expocafé
2007, que acontece na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Três Pontas (MG).
A empresa
após patentear uma polvilhadeira para inseticidas. As polvilhadeiras evoluíram
para os modernos pulverizadores e hoje a empresa fabrica um variado mix de
máquinas e implementos agrícolas, que atendem as principais culturas, entre elas
o café. A empresa, cujo nome foi inspirado no rastro de fumaça deixado no céu
pelos aviões a jato, lidera um grupo de empresas que empregam mais de quatro mil
funcionários e exportam para mais de 60 países.