Instituto IDEIAS e parceiros vão realizar o I Seminário Nacional de Turismo de Experiência

17 de setembro de 2007 | Sem comentários Especiais Mais Café
Por: 17/09/2007 15:09:37 - Comunique-se

Seguindo a tendência econômica mundial, baseada nos preceitos da Economia da Experiência, o Instituto IDEIAS está mobilizando parceiros para a realização do I Seminário Nacional de Turismo de Experiência, em março de 2008.


O seminário está em processo de formatação e apresentará debates sobre o tema, palestras com os principais nomes do setor, lançamentos de livros e oficinas paralelas com os participantes. O local onde será realizado o I Seminário Nacional de Turismo de Experiência será escolhido entre as principais cidades turísticas do Rio de Janeiro.


O chamado Turismo de Experiência já é uma realidade em alguns países europeus, e é visto como a principal mola propulsora do setor turístico no século XXI, capaz de atingir a sustentabilidade e gerar números expressivos de renda, receita e empregos.


No Brasil, temos alguns exemplos de sucesso e outros ainda em desenvolvimento na área do Turismo de Experiência, com destaque para a Serra Gaúcha, as fazendas históricas da região Vale do café e o Museu Imperial de Petrópolis.


Fazendas históricas, cultura italiana e sarau imperial


A região turística fluminense do Vale do Ciclo do café, famosa por suas fazendas tradicionais e centenárias, que serviram de moradia dos principais barões do café no século XIX, está apostando no turismo de experiência para incrementar a economia local.


As fazendas históricas apresentam produtos turísticos diferenciados. Nelas, o visitante tem a oportunidade de entrar na aura mágica do século XIX ao participar dos saraus históricos, com a presença dos “barões”, que contam toda a história das suas propriedades e do Ciclo do café; e fazer parte do dia-a-dia das antigas fazendas de café, conhecendo as senzalas, a casa do engenho, a casa do capitão-do-mato e a enfermaria dos escravos.


Já na Serra Gaúcha, a cultura italiana continua viva e se transformou em um importante atrativo turístico. Para atingir a sustentabilidade gerada por meio do turismo, os empreendimentos locais desenvolveram produtos de identidade única e baseados no conceito de Economia da Experiência, também chamada de Sociedade dos Sonhos.


Quem visitar o local notará a forte cultura tradicional italiana ainda viva e presente. O visitante encontrará restaurantes típicos italianos, localizados em propriedades rurais, com a comida feita for descendentes e todo aquele romantismo dos tempos passados. Outro diferencial é o Museu dos Imigrantes Italianos, que além da sua finalidade enquanto museu, também tem um restaurante temático, um café colonial e um espaço religioso com imagens sacras, onde o visitante pode fazer suas preces envolvido por todo aquele clima tradicional.


O Museu Imperial de Petrópolis também está apostando no turismo de experiência por meio do Sarau Imperial. Com visitação agendada previamente, grupos de visitantes têm a oportunidade de participar das reuniões promovidas pela Princesa Izabel, para suas amigas, que são caracterizadas por atrizes vestidas com figuro da época. Durante o encontro, a Princesa e suas amigas declamam poesias e conversam sobre a política e a cultura da época, enquanto uma soprano e um pianista executam modinhas imperiais.


A Economia da Experiência


A Economia da Experiência é um conceito baseado na teoria defendida por Rolf Jensen, no livro “A Sociedade dos Sonhos”, e pelos autores Joseph Pine e James Gilmore, na publicação “A Economia da Experiência”. Segundo a teoria, os produtos e serviços tendem a adaptar-se às demandas provenientes dos desejos do coração. A Economia da Experiência oferta acontecimentos exclusivos e eterna lembrança, deixando de lado a tradicional demanda dos pensamentos racionais.


No setor turístico, essa tendência adquire especial significado ao caracterizar produtos e serviços turísticos como “experiências turísticas”. Essa experiência não se dá ao fato da constante elaboração de novos produtos e serviços para a satisfação do consumidor, mas sim no engajamento dos mesmos no processo de composição dos produtos e serviços.


No mercado turístico atual, o consumo não é mais baseado apenas na contemplação do destino com inúmeras informações sobre o mesmo. O trabalho fundamentado nos conceitos de Economia da Experiência visa materializar sonhos e emoções por meio de toda uma cadeia produtiva envolvida.


Uma experiência marcante ficará sempre na memória de quem a viveu, seja esta ruim ou não. Portanto, o destino ou estabelecimento que forneça essa emoção será lembrado e caso a experiência do visitante seja única e positiva, ela será transmitida para outras pessoas, que buscarão a mesma sensação.


É necessário entender, que o turista de experiência tem expectativas que vão além da contemplação passiva dos atrativos. Esse novo perfil de turista não visa apenas contemplar, mas também participar, fazer parte de algo por algum momento e realizar um desejo. O turista de experiência é aquele que volta para casa contando que fez a viagem dos sonhos.


 


Entre em contato com o IDEIAS e seja nosso parceiro na realização do I Seminário Nacional de Turismo de Experiência.


 


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