O café, no mercado internacional, teve uma terça-feira de gradual e intensa queda, tanto para as cotações do arábica quanto para o robusta.
O café, no mercado internacional, teve uma terça-feira de gradual e intensa queda, tanto para as cotações do arábica quanto para o robusta. Vendas especulativas e tomadas de lucro novamente ditaram o rumo do pregão.
A nível fundamental, condições climáticas favoráveis a colheita do arábica no Brasil também ajudaram na formação da força vendedora, a qual conduziu o contrato setembro/10 a perdas acumuladas de 6,6% desde que atingiu a resistência de US$/cents 169,80 na sexta-feira anterior (16). Preocupações com a economia norte americana, com a divulgação de indicadores financeiros abaixo da expectativa do mercado, levaram investidores a evitar a operações com commodities, sendo uma maneira de reduzir sua exposição ao risco.
Mercado interno com vendedores fortemente retraídos diante da baixa nos preços do arábica e da pouca disposição compradora por parte de exportadores, em função da queda no dólar comercial. No Sul de Minas, durante a manhã, mercado com poucas vendas frente a negatividade do arábica e do dólar.
Comprador disposto a pagar entre R$ 290 e R$ 295 enquanto vendedores pediam R$ 300 para café com 20%.
Durante a tarde fraco volume negociado. Venda da Minasul para Rio Doce de 334 sacas de café bebida dura, com 25% de catação, safra 2007/08, amarelo, a R$ 260. Também da Minasul, porém para N. S. da Guia, de 1.775 sacas, de café bebida dura, com 25%, safra 2009/10, R$ 287, R$ 312.
No Cerrado mineiro a retração vendedora permanece. Ofertas entre R$ 295 e R$ 300 para bebida com 20%, mas com pouco volume negociado.
Zona da Mata com vendedores retraídos evitando negociação aos níveis atuais de preço. Com isso, mercado firme com bebida dura, com 20%, negociada entre R$ 285 eR$ 290.
No Paraná a escassez de compradores pressionou os preços também no Paraná. Bebida dura, com 20%, aR$ 270 (-3,57%) enquanto bebida rio tipo7 com queda de 2,22%.
No Espírito Santo preços mais baixos para os grãos conillon. Café tipo 7 aR$ 165.
Em Rondônia, cotações em queda diante do relativo aumento na oferta. Compradores não entram no mercado aguardando preços ainda menores. Café 400 defeitos na porta a R$ 143 enquanto para retirar em São Paulo a R$ 166. Posto Paraná aR$ 164