N.Y. começou a semana no setor cafeeiro em campo negativo, vendas generalizadas pressionaram o mercado, o que levou a posição maio atingir a mínima de – 3,20 pontos, finalizando com – 1,70 pontos na mesma. Influenciado pelo recuo em N.Y. e na cotação do dólar, o mercado interno teve um dia travado. O dólar iniciou os trabalhos oscilando entre baixa de 0,33% e alta de 0,23%, ao final da sessão fechou com queda de 0,23%, pressionado pelos ingressos de recursos e com o cenário externo mais favorável. A receita cambial com exportação de café solúvel registrou queda de 1,87% no primeiro bimestre, em relação ao mesmo período de 2005. Os industriais faturaram US$ 47,380 milhões, em comparação com US$ 48,284 milhões no primeiro bimestre de 2005, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Comercialização, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 8.765 toneladas, com redução de 26,03% em relação ao primeiro bimestre de 2005 (11.850 t). Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no primeiro bimestre de 2006, contribuindo com receita de US$ 9,940 milhões, aumento de 25,38% sobre o mesmo período de 2005. O segundo principal mercado no período foi a Rússia, com US$ 8,134 milhões, queda de 22,42%. O preço médio recebido da Letônia teve maior elevação no período: 87,7%, para US$ 6.663/t. Também foi expressivo o aumento do preço médio para Alemanha (63,94%), El Salvador (60,10%) e Ucrânia (59,88%). O crescimento da receita cambial foi mais significativo, em termos porcentuais, para El Salvador (669,72%), Letônia (500%), Argentina (230,70%) e Coréia (135,27%).
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