Segundo informações divulgadas pela jornalista Carla Gomes, da assessoria de imprensa do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), dois milhões de sacas de café robusta é o volume necessário, anualmente, para atender à indústria paulista de café solúvel. Ocorre, porém, que São Paulo não produz esse tipo de café.
Portanto, conforme a matéria, para a indústria paulista, o melhor seria comprar a matéria-prima do próprio Estado e não trazê-la do Espírito Santo, com elevados custos de transporte. Tradicional produtor de café arábica, São Paulo tem no conillon uma opção para o plantio em regiões de temperaturas elevadas e uma oportunidade para aproveitar o mercado da indústria de café solúvel.
O IAC, em Campinas, está desenvolvendo pesquisas para avaliar a viabilidade do cultivo do robusta no Estado Paulo e as informações prévias sobre os estudos foram apresentadas nesta segunda-feira (16), na primeira reunião de 2009 da Câmara Setorial de Café, que contou com representantes de todos os elos da cadeia do café.