A indústria do café do país elaborou um plano para servir até 1 milhão de cafés-da-manhã para crianças em escolas, cada um com uma xícara de café.<
RECIFE (Reuters) – A indústria do café do país elaborou um plano para servir até 1 milhão de cafés-da-manhã para crianças em escolas, cada um com uma xícara de café.
A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) está buscando o apoio de 50 torrefadores para lançar o piloto do projeto “Adote uma Escola”, que tem como objetivo fornecer a primeira refeição do dia para 1 milhão de alunos de 6 a 18 anos.
De acordo com o programa, o torrefador adotaria uma escola de pelo menos 500 crianças e forneceria uma refeição gratuita com café, leite e pão. O custo anual do projeto em cada escola é estimado em 33,5 mil reais.
“As crianças têm refrigerantes na escola. Por que não substituir por café para fazê-las mais alertas e atentas?”, disse o professor Darcy Lima, conselheiro científico do projeto, durante a conferência anual da Abic, em Recife. O encontro termina neste domingo.
A professora Adriana Farah, do Rio de Janeiro, também defende café para as crianças, argumentando que o conteúdo de cafeína é inferior a 2 por cento e que a bebida ajuda a reduzir os riscos de câncer do cólon, doenças do coração, depressão e alcoolismo.
O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior consumidor, atrás dos Estados Unidos. Nas zonas cafeeiras, crianças tradicionalmente bebem café desde cedo.
Bruno Giestas, gerente comercial de uma empresa de café no Espírito Santo, afirma que seus dois filhos adoram café. “Isso é normal aqui. O projeto parece uma boa idéia.”
Por Peter Blackburn
Por Peter Blackburn RECIFE (Reuters) – A indústria do café do país elaborou um plano para servir até 1 milhão de cafés-da-manhã para crianças em escolas, cada um com uma xícara de café. A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) está buscando o apoio de 50 torrefadores para lançar o piloto do projeto “Adote uma Escola”, que tem como objetivo fornecer a primeira refeição do dia para 1 milhão de alunos de 6 a 18 anos. De acordo com o programa, o torrefador adotaria uma escola de pelo menos 500 crianças e forneceria uma refeição gratuita com café, leite e pão. O custo anual do projeto em cada escola é estimado em 33,5 mil reais. “As crianças têm refrigerantes na escola. Por que não substituir por café para fazê-las mais alertas e atentas?”, disse o professor Darcy Lima, conselheiro científico do projeto, durante a conferência anual da Abic, em Recife. O encontro termina neste domingo. A professora Adriana Farah, do Rio de Janeiro, também defende café para as crianças, argumentando que o conteúdo de cafeína é inferior a 2 por cento e que a bebida ajuda a reduzir os riscos de câncer do cólon, doenças do coração, depressão e alcoolismo. O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior consumidor, atrás dos Estados Unidos. Nas zonas cafeeiras, crianças tradicionalmente bebem café desde cedo. Bruno Giestas, gerente comercial de uma empresa de café no Espírito Santo, afirma que seus dois filhos adoram café. “Isso é normal aqui. O projeto parece uma boa idéia.” |