O indicador de preço do café conilon (robusta) atingiu ontem o maior valor nominal da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
O indicador do tipo 6, peneira 13 acima, à vista e a retirar no Espírito Santo, ficou em R$ 304,24/saca de 60 kg, acumulando alta de 5,3% no mês.
Segundo o Cepea, o clima seco no Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, tem sustentado as cotações internacionais. A estiagem no Espírito Santo, principal produtor nacional brasileiro, contribui para impulsionar os preços internos.
Os pesquisadores do Cepea observam que a apesar da forte valorização, as negociações envolvendo a variedade seguem travadas, pois os produtores aguardam novas altas.
Já o café arábica registrou forte desvalorização nos últimos dias, observam os pesquisadores, relatando a queda diária registrada ontem de 4,03% no indicador do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, que foi cotado a R$ 463,80/saca de 60 kg.
Os pesquisadores observam que as incertezas quanto ao volume da safra brasileira de arábica têm provocado fortes oscilações nos preços domésticos e na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o que tem deixado produtores retraídos à espera de uma melhor definição do mercado.
No caso do arábica, preços seguem voláteis com indefinição da safra
Clima seco no Vietnã tem sustentado as cotações
internacionais. (Foto: Rogerio Albuquerque / Editora Globo)O indicador de preço do café conilon (robusta) atingiu ontem o maior valor nominal da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) O indicador do tipo 6, peneira 13 acima, à vista e a retirar no Espírito Santo, ficou em R$ 304,24/saca de 60 kg, acumulando alta de 5,3% no mês.
Segundo o Cepea, o clima seco no Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, tem sustentado as cotações internacionais. A estiagem no Espírito Santo, principal produtor nacional brasileiro, contribui para impulsionar os preços internos.
Os pesquisadores do Cepea observam que a apesar da forte valorização, as negociações envolvendo a variedade seguem travadas, pois os produtores aguardam novas altas.
Já o café arábica registrou forte desvalorização nos últimos dias, observam os pesquisadores, relatando a queda diária registrada ontem de 4,03% no indicador do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, que foi cotado a R$ 463,80/saca de 60 kg.
Os pesquisadores observam que as incertezas quanto ao volume da safra brasileira de arábica têm provocado fortes oscilações nos preços domésticos e na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o que tem deixado produtores retraídos à espera de uma melhor definição do mercado.