Somados aos já existentes, o Instituto conta, hoje, com 19 bolsistas, recém mestres e doutores.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT do Café) realizou, nos dias 02 e 03/05, no anfiteatro do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o I Workshop de Bolsistas e Orientadores do INCT do Café. Na ocasião, bolsistas vinculados às dez linhas de pesquisas que compõem o Instituto apresentaram os resultados obtidos durante o ano de 2017 e as propostas a serem implementadas em 2018.
Sete novos bolsistas passaram a integrar, este ano, a equipe do INCT do Café, e ficaram a cargo de explanar sobre seus planos de trabalho, além de conhecerem os demais membros da equipe. Somados aos já existentes, o Instituto conta, hoje, com 19 bolsistas, recém mestres e doutores.
Segundo o coordenador do Instituto, professor Mário Lúcio Vilela de Resende, o workshop teve como objetivo o intercâmbio do conhecimento adquirido no último ano, bem como o alinhamento de ideias para o novo ciclo que se inicia. “O INCT do Café conta com os principais pesquisadores de café do Brasil e esse momento de discussão de resultados e experiências é muito importante para toda a cadeia produtiva do café, além de assegurar a qualidade dos trabalhos e o comprometimento da equipe com os projetos”, atestou.
Além de pesquisadores da UFLA, marcaram presença representantes do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que puderam compartilhar experiências e promover melhor integração dos projetos em andamento junto às instituições parceiras.
Sobre o INCT do Café
Com sede na Agência de Inovação do Café (InovaCafé/UFLA), o INCT do Café foi criado por iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O Instituto conta com apoio financeiro do CNPq, Fapemig e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e faz parte de um dos maiores programas de Ciência e Tecnologia do Brasil.
As dez linhas de pesquisas desenvolvidas visam à geração de tecnologias sustentáveis, por meio de modelos adaptados para os sistemas especializados de produção, melhorando a qualidade e a competitividade da cadeia produtiva do café. São elas: Gestão de Recursos Genéticos na Cafeicultura; Melhoramento Visando Resistência a Estresses Bióticos; Melhoramento Visando Qualidade de Bebida; Genômica Estrutural e Funcional do Cafeeiro; Genômica Estrutural e Funcional de Patógenos do Cafeeiro; Cultura de Tecidos, Clonagem e Transformação Genética; Cafeicultura no Contexto das Mudanças Climáticas; Conservação e Controle de Qualidade de Sementes de Café; Pós-Colheita e Qualidade do Café; e Produtos Inovadores para a Cafeicultura.