Incerteza climática no Brasil segue movimentando o mercado cafeeiro nesta 2ª feira

As principais cidades produtoras de café registraram chuva abaixo do normal nos últimos 12 meses

Por Notícias Agrícolas

De acordo com o Cecafé, a grande maioria das regiões produtoras de café no Brasil (Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo) não tiveram chuvas significativas nos últimos 150 dias, e os cafeeiros continuam sob estresse climático.

Por conta disso, o café arábica fechou a sessão desta segunda-feira (26) com aumento de 245 pontos no valor de 253,65 cents/lbp no contrato de setembro/24. Teve também um aumento de 235 pontos no valor de 249,65 cents/lbp no de dezembro/24, um aumento de 235 pontos no valor de 247,15 cents/lbp em março/25, e um aumento de 220 pontos no valor de 244,80 cents/lbp no contrato de maio/25.

Já o preço do café robusta seguiu sem variações na bolsa de Londres por conta de um Feriado no Reino Unido, e manteve os mesmos valores da última sexta-feira (23), com o contrato de novembro/24 no valor de US$ 4.715/tonelada, US$ 4.513/tonelada no de janeiro/25 e US$ 4.340/tonelada no de março/25. 

De acordo com um boletim divulgado pela Hedgepoint Global, uma menor umidade do ar nas próximas semanas, especialmente em setembro, pode trazer algum impacto para a safra de 25/26, adicionando à alta no preço. Por outro lado, chuvas abundantes nos próximos meses trariam uma visão mais otimista para a temporada seguinte.

Outro fato que vem movimentando bastante o mercado cafeeiro é a variação cambial. Segundo informações da Atlantica Coffee, as fortes altas das cotações do café em Nova York e as oscilações do dólar frente ao real, têm proporcionado ofertas em preços historicamente altíssimos no mercado interno para o período. 


Mercado Interno

No mercado interno, as cotações do café registraram poucas movimentações nas regiões produtoras acompanhadas pelo Notícias Agrícolas.

No caso do café arábica tipo 6, a cotação registrou uma valorização de 0,25% na região de Guaxupé/MG e terminou negociado em R$ 1.453,00 por saca. Em Poços de Caldas/MG teve um aumento de 1,40% no valor de R$ 1.450,00 por saca, e em Varginha/MG teve um aumento de 1,39% no valor de  R$1.460,00 por saca.

Já o cereja descascado terminou a segunda-feira (26) em desvalorização em Guaxupé/MG com uma queda de 0,45% sendo negociado em R$ 1.532,00 por saca. Em Varginha/MG teve um aumento de 2,63% no valor de R$ 1.560,00 por saca, e Campos Gerais/MG teve uma valorização de 0,66% terminando a negogiação no valor de R$ 1.530,00 por saca. 

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