São Paulo, 5 – O pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, estima que o consumo mundial de café deve ter crescimento de zero a 1% este ano. “Apesar dos fundamentos otimistas, o cenário mais plausível mostra que devemos percorrer 2009 ‘aos soluços’, ou seja, com altos e baixos na economia, que deve se refletir no consumo de café”, disse Vegro, durante palestra no Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2009 e 2010, realizado hoje em São Paulo.

O pesquisador descartou o cenário mais otimista, que prevê aumento de 2,5% no consumo mundial de café, em virtude “do cenário de queda do PIB em importantes economias, deflação e desemprego”. Em contrapartida, a perspectiva mais pessimista, de crescimento zero a queda, também foi deixada de lado, pois considera que a crise internacional não pode ser dominada, ao contrário do que vem sendo observado.

Vegro informou que a produção mundial de café em 2009 deve ficar entre 123 milhões de 126 milhões de sacas de 60 quilos, em comparação com 134,16 milhões de sacas no ano passado. O estoque mundial está projetado em pouco menos de 29 milhões de sacas, o que corresponde ao limite de baixa (equivalente a cerca de 3 meses de consumo no planeta). Em 2008, o estoque era de aproximadamente 31,6 milhões a 33,7 milhões de sacas.

Conforme estimativas do pesquisador, o estoque de café do governo brasileiro, que era de 500 mil sacas em 2008, deverá ser recomposto este ano. O estoque em mãos da iniciativa privada (indústrias, exportadores e cooperativas) foi projetado em 4 milhões de sacas em 2008 e 8 milhões de sacas este ano.

O pesquisador do IEA comentou que o custo de produção do cafeicultor deve se impactado pelo maior desembolso com mão de obra, provocado pelos reajustes do salário mínimo acima da inflação. Fertilizantes e defensivos não devem causar pressão sobre os custos da lavoura de café, pois a tendência dos preços desses insumos é declinante.

São Paulo, 5 – O pesquisador Celso Vegro, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, estima que o consumo mundial de café deve ter crescimento de zero a 1% este ano. “Apesar dos fundamentos otimistas, o cenário mais plausível mostra que devemos percorrer 2009 ‘aos soluços’, ou seja, com altos e baixos na economia, que deve se refletir no consumo de café”, disse Vegro, durante palestra no Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2009 e 2010, realizado hoje em São Paulo.

O pesquisador descartou o cenário mais otimista, que prevê aumento de 2,5% no consumo mundial de café, em virtude “do cenário de queda do PIB em importantes economias, deflação e desemprego”. Em contrapartida, a perspectiva mais pessimista, de crescimento zero a queda, também foi deixada de lado, pois considera que a crise internacional não pode ser dominada, ao contrário do que vem sendo observado.

Vegro informou que a produção mundial de café em 2009 deve ficar entre 123 milhões de 126 milhões de sacas de 60 quilos, em comparação com 134,16 milhões de sacas no ano passado. O estoque mundial está projetado em pouco menos de 29 milhões de sacas, o que corresponde ao limite de baixa (equivalente a cerca de 3 meses de consumo no planeta). Em 2008, o estoque era de aproximadamente 31,6 milhões a 33,7 milhões de sacas.

Conforme estimativas do pesquisador, o estoque de café do governo brasileiro, que era de 500 mil sacas em 2008, deverá ser recomposto este ano. O estoque em mãos da iniciativa privada (indústrias, exportadores e cooperativas) foi projetado em 4 milhões de sacas em 2008 e 8 milhões de sacas este ano.

O pesquisador do IEA comentou que o custo de produção do cafeicultor deve se impactado pelo maior desembolso com mão de obra, provocado pelos reajustes do salário mínimo acima da inflação. Fertilizantes e defensivos não devem causar pressão sobre os custos da lavoura de café, pois a tendência dos preços desses insumos é declinante.