Nesta sexta-feira (29/01) o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) vai reunir algumas das principais marcas que comercializam o grão para discutir a criação do Selo Puro Feijão.
O nome ainda é provisório, mas o selo deverá representar uma garantia permanente de certificação da qualidade para o feijão em todo o Brasil.
Com o selo, o consumidor terá a garantia de que comprará o feijão do tipo especificado no pacote, e as grandes marcas o reconhecimento pela qualidade do seu produto. O selo será semelhante aos utilizados pelo café, fiscalizados pela Abic, mas neste caso a gestão e fiscalização estará a cargo de Ibrafe e do Instituto Totum, especializado em certificações de qualidade.
Para serem aprovadas e terem direito ao selo em seus pacotes, as empresas de feijão deverão respeitar as regras das boas práticas de manipulação de alimentos, com formas adequadas de armazenamento, por exemplo. “As marcas certificadas tem a garantia de que seu produto não será incluído em escândalos sobre má qualidade, como os que foram provocados pelas pesquisas do Idec, em 2009”, afirma o presidente do Conselho Administrativo do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.
Além disso, a certificação só será concedida as empresas que não admitem trabalho infantil, que produzem de forma sustentável e cujo feijão não apresente resíduos químicos. Com isso, a utilização do selo Puro Feijão deverá resultar em reconhecimento das marcas confiáveis e afetar a fidelidade do consumidor. “O que leva o consumidor ser fiel a uma marca de feijão? Primeiro a qualidade, segundo a constância ao longo do tempo desta qualidade. O consumidor quando informado reconhece a garantia dada por um Selo e paga por um produto seguro”, argumenta Lüders.
Durante o evento dessa sexta-feira estarão em pauta a criação de um comitê gestor para o projeto, estratégias de marketing, estudos de certificação e a criação da Confraria Puro Feijão. A reunião será em São Paulo, na sede do Instituto Totum, à partir das 15h.
Atenciosamente
Sindy Molina
Assessoria de Imprensa Ibrafe
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