07/07/2012
Destaque da IPR 100 é a resistência a nematoides, problema grave que atinge todo a região cafeeira do Paraná.
Entre os muitos desafios que a cafeicultura paranaense tem pela frente está o combate ao nematóide, parasita que afeta toda região cafeeira do estado. Para controlá-lo, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) acaba de lançar a IPR 100, a primeira cultivar de café arábica resistente ao nematóide M. paranaensis sem a necessidade de enxertia. O lançamento da IPR 100 faz parte das comemorações do 40 anos do Iapar, comemorado no final de junho.
Desenvolvido a partir do melhoramento genético tradicional, a nova variedade faz parte dos esforços da instituição em buscar alternativas de controle do parasita sem a necessidade de aplicação de agroquímicos, que encarecem o custo para o agricultor e ainda podem contaminar o solo e até o lençol freático porque os nematóides vivem nas raízes das plantas. Em outro estudo realizado em laboratórios do Iapar, uma equipe de pesquisadores reduziu em 88% a reprodução do nematóide utilizando fungos micorrízios e nematófogos, outra iniciativa inédita.
Segundo o pesquisador do Iapar Tumoro Sera, o fato da IPR 100 ser resistente não quer dizer que ela seja totalmente imune ao parasita, por isso todo cuidado é pouco. ”É preciso ficar atento para não introduzir novos nematóides na propriedade por mudas de plantas, veículos/ferramentas e água/solos infestados, pois anula a resistência das cultivares”. Ele ainda alerta que existem mais de sete nematóides que parasitam o café no Brasil e outros no exterior. O local da propriedade que, para Sera, precisa de atenção é o pátio de carregamento do viveiro, onde geralmente chega a doença.
O pesquisador diz que a IPR 100 é indicada preferentemente para regiões quentes com temperatura média anual acima de 21,5 graus, principalmente o Noroeste, onde a presença do nematóide é mais frequente. ”Nas regiões cafeeiras mais frias, a nova cultivar é indicada com restrições para áreas menos sujeitas às geadas de início de inverno”, explica. Ainda segundo o pesquisador, a variedade pertence ao grupo de maturação supertardia. ”Ela permite redução de custos e os riscos de chuva na colheita com a colheita escalonada entre abril e junho nas regiões mais quentes e entre junho e agosto nas regiões mais frias”, salienta.
Grande destaque da IPR 100 é a resistência a nematoides, problema grave que atinge todo a região cafeeira do Paraná. Lançamento integra comemorações do aniversário de 40 anos da instituição.
Entre os muitos desafios que a cafeicultura paranaense tem pela frente está o combate ao nematoide, parasita que afeta toda região cafeeira do estado. Para controlá-lo, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) lança a IPR 100, a primeira cultivar de café arábica resistente ao nematoide M. paranaensis sem a necessidade de enxertia.
Desenvolvido a partir do melhoramento genético tradicional, a nova variedade faz parte dos esforços da instituição em buscar alternativas de controle do parasita sem a necessidade de aplicação de agroquímicos, que encarecem o custo para o agricultor e ainda podem contaminar o solo e até o lençol freático porque os nematoides vivam nas raízes das plantas. Em outro estudo realizado em laboratórios do Iapar, uma equipe de pesquisadores reduziu em 88% a reprodução do nematoide utilizando fungos micorrízios e nematófogos, outra iniciativa inédita.
Segundo o pesquisador do Iapar Tumoro Sera, o fato da IPR 100 ser resistente não quer dizer que ela seja totalmente imune ao parasita, por isso todo cuidado é pouco. “É preciso fica atento para não introduzir novos nematóides na propriedade por mudas de plantas, veículos/ferramentas e água/solos infestados, pois anula a resistência das cultivares”. Ele ainda alerta que existem mais de sete nematóides que parasitam o café no Brasil e outros no exterior. O local da propriedade que, para Sera, precisa de atenção é o pátio de carregamento do viveiro, onde geralmente chega a doença.
O pesquisador diz que a IPR 100 é indicada preferentemente para regiões quentes com temperatura média anual acima de 21,5°C graus, principalmente o Noroeste, onde a presença do nematoide é mais frequente. “Nas regiões cafeeiras mais frias, a nova cultivar é indicada com restrições para áreas menos sujeitas às geadas de início de inverno”, explica. Ainda segundo o pesquisador, a variedade pertence ao grupo de maturação supertardia. “Ela permite redução de custos e os riscos de chuva na colheita com a colheita escalonada entre abril e junho nas regiões mais quentes e entre junho e agosto nas regiões mais frias”, salienta.
O lançamento da IPR 100 faz parte das comemorações do 40 anos do Iapar, que acontece na próxima sexta-feira (29).
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comparação entre IPR 100 e variedade suscetível a nematoide M. paranaenses