15/01/2013
Quanto poderia custar a substituição do parque de café de Honduras, que já tem cerca de 50 anos de idade e compreende aproximadamente 210 mil hectares? Segundo a Abecafé (Associação dos Beneficiadores e Exportadores de El Salvador), como cada hectare conta com cerca de 2 mil árvores, a renovação por plantas mais resistentes teria um custo de 420 milhões de dólares, cerca de um dólar por cada nova planta.
Os males que atacam as lavouras locais, principalmente a ferrugem, poderiam ser combatidas com fungicidas antiferrugem, translocantes ou sistêmicos, com ocorreu em outros países com bons resultados. No entanto, tanto para a compra de plantas ou de produtos químicos especializados é necessário acesso a financiamentos, uma gestão que, segundo a entidade, já foi solicitada há anos e que, até hoje, não foi atendida. É então quando os produtores se perguntam como fazer a mudança das plantações se não há linhas de acesso de credito especializadas para frear uma praga que avança aceleradamente do México até o Panamá.
No entanto, a invasão da ferrugem tem sido mal avaliada pelo governo local, que se limitou em oferecer um produto pouco efetivo, uma calda a base de cobre, para cerca de 5 mil produtores que tentaram conter o avanço da doença. “Porém, isso nem sequer foi entregue e se for feito agora de nada servirá, já que o cobre serve para proteger as folhas e nesse momento não temos mais folhas para proteger, já que estamos no pico da ferrugem”, afirmou Marcelino Samayoa, diretor da Abecafé, uma entidade que congrega mais de 15 mil produtores do país.
Os danos causados pela ferrugem nas plantações de café poderia reduzir a safra de café de 2013/2014 entre 20% e 30%, isto é, entre 850 mil e 1,1 milhão de quintais (652 a 843 mil sacas), segundo dados da Procafé (Fundação Salvadorenha para a Pesquisa do Café), entidade que se dedica ao acompanhamento da cultura que, devido a disposições do atual governo hondurenho, ficou sem recursos para investir em pesquisa e, desse modo, não conseguiu desenvolver um estudo técnico mais aprofundado sobre a presença da praga nas lavouras do país. “Para a situação das plantas do café e o combate da ferrugem é necessário pesquisa científica e linhas de crédito. Porém, de que nos serve ficarmos viajando a promovendo o nosso café se não teremos café para colher?”, questionou Samayoa.
Para o setor, os problemas estão se ampliando devido à falta de institucional idade, já que o Conselho Salvadorenho do Café, que é a entidade designada para velar pelo segmento não opera, já que a direção não se reúne desde agosto do ano passado e tem se limitado a “organizar festivais”. Os produtores acreditam que, independentemente dos problemas políticos, se deve combater a ferrugem de forma urgente, já que a situação pode se agravar ainda mais. “Se não há café, não haverá emprego nem impostos. Teremos é mais fome e delinqüência”, complementou o dirigente da Abecafé.
Quanto poderia custar a substituição do parque de café de Honduras, que já tem cerca de 50 anos de idade e compreende aproximadamente 210 mil hectares? Segundo a Abecafé (Associação dos Beneficiadores e Exportadores de El Salvador), como cada hectare conta com cerca de 2 mil árvores, a renovação por plantas mais resistentes teria um custo de 420 milhões de dólares, cerca de um dólar por cada nova planta.
Os males que atacam as lavouras locais, principalmente a ferrugem, poderiam ser combatidas com fungicidas antiferrugem, translocantes ou sistêmicos, com ocorreu em outros países com bons resultados. No entanto, tanto para a compra de plantas ou de produtos químicos especializados é necessário acesso a financiamentos, uma gestão que, segundo a entidade, já foi solicitada há anos e que, até hoje, não foi atendida. É então quando os produtores se perguntam como fazer a mudança das plantações se não há linhas de acesso de credito especializadas para frear uma praga que avança aceleradamente do México até o Panamá.
No entanto, a invasão da ferrugem tem sido mal avaliada pelo governo local, que se limitou em oferecer um produto pouco efetivo, uma calda a base de cobre, para cerca de 5 mil produtores que tentaram conter o avanço da doença. “Porém, isso nem sequer foi entregue e se for feito agora de nada servirá, já que o cobre serve para proteger as folhas e nesse momento não temos mais folhas para proteger, já que estamos no pico da ferrugem”, afirmou Marcelino Samayoa, diretor da Abecafé, uma entidade que congrega mais de 15 mil produtores do país.
Os danos causados pela ferrugem nas plantações de café poderia reduzir a safra de café de 2013/2014 entre 20% e 30%, isto é, entre 850 mil e 1,1 milhão de quintais (652 a 843 mil sacas), segundo dados da Procafé (Fundação Salvadorenha para a Pesquisa do Café), entidade que se dedica ao acompanhamento da cultura que, devido a disposições do atual governo hondurenho, ficou sem recursos para investir em pesquisa e, desse modo, não conseguiu desenvolver um estudo técnico mais aprofundado sobre a presença da praga nas lavouras do país. “Para a situação das plantas do café e o combate da ferrugem é necessário pesquisa científica e linhas de crédito. Porém, de que nos serve ficarmos viajando a promovendo o nosso café se não teremos café para colher?”, questionou Samayoa.
Para o setor, os problemas estão se ampliando devido à falta de institucional idade, já que o Conselho Salvadorenho do Café, que é a entidade designada para velar pelo segmento não opera, já que a direção não se reúne desde agosto do ano passado e tem se limitado a “organizar festivais”. Os produtores acreditam que, independentemente dos problemas políticos, se deve combater a ferrugem de forma urgente, já que a situação pode se agravar ainda mais. “Se não há café, não haverá emprego nem impostos. Teremos é mais fome e delinqüência”, complementou o dirigente da Abecafé.
CNC Café