24/08/2009 – A reprodução será à base de “embriogênese somática” que permite multiplicar embriões de forma massiva a partir de segmentos de caule, folhas, flores e raízes, entre outras células da planta. Esse avanço tecnológico permitirá que os produtores disseminados em 15 departamentos de Honduras disponham de matérias melhorados em um período de 8 a 10 anos, sem ter que esperar entre 30 e 40 anos de seleção de processo tradicional de hibridação do café.
“Os híbridos permitem liberar novas variedades através de uma nova metodologia de melhoramento genético e gera materiais com alta produtividade, resistentes a pragas e doenças que se adaptem às condições do país”, disse o gerente técnico do Ihcafé, Mario Ordóñez.
Mediante esse projeto, considerado como o maior e mais moderno na área centro-americana, dedicado à propagação in vitro de café por embriogênese somática, as receitas líquidas dos cafeicultores poderão aumentar até 96% em futuras colheitas. Durante 2008, a produção de café exportável do país foi de 4,5 milhões de sacas e, para o ano, a colheita que termina em setembro deverá fechar em pelo menos 4,6 milhões de sacas. A reportagem é do LaTribuna, traduzida e adaptada pela Equipe CaféPoint.