Para o pesquisador, líder do Programa Café do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Armando Androcioli Filho, os últimos anos do centenário da política do café representam um caminho mais seguro, delimitado por evoluções tecnológicas, que estão levando a uma maior qualidade e produtividade. ‘‘Em todas as áreas o café evoluiu muito. Hoje tabalhamos com uma média de 20 sacas por hectare. Em 1992 eram apenas 7 sacas por hectare, menos que na década de 90 em que a média era de 10 sacas. A mudança na tecnologia no campo e o cultivo do café adensado, com maior número de plantas por hectare e a introdução de variedades, controle de pragas e melhor distribuição da lavoura, contribuíram para essa evolução’’, afirma Androcioli. Já Francisco Lima acrescenta que o produtor não tem outra alternativa para escapar das oscilações da cultura cafeeira que não seja a busca incessante pela qualidade e produtividade. ‘‘Os produtores precisam se organizar num país como o nosso se quiserem sobreviver’’, aponta Lima, as perspectivas para os primeiros anos do bicentenário. (F.L.) |
Fonte: http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=22122&dt=20060527