“Os mercados do Japão e da China continuam sendo como os de maior potencial para o café da Guatemala”, declarou o especialista japonês, Fredy Takatoshi Tsutsumi, representante da firma Mitsubishi Corporation, durante o 19º Congresso Nacional de Café da Guatemala. Segundo ele, no ano passado, os importadores japoneses compraram 6,8 milhões de sacas de café provenientes principalmente de oito grandes fornecedores, onde a Guatemala ocupa o sexto lugar em importância, com 413 mil sacas.
O Brasil é o principal fornecedor, com 1,93 milhão de sacas, seguido por Colômbia, com 1,23 milhão; Indonésia, com 852 mil; Vietnã, com 741 mil; e Etiópia, com 489 mil sacas. Depois da Guatemala estão China, com 118 mil sacas; Costa Rica, com 114 mil sacas; e outras origens, somando 607 mil sacas.
No entanto, devido a problemas relacionados com contaminação por agroquímicos, o Japão está pensando em deixar de comprar café da Etiópia, de forma que a Guatemala pode subir de posição. Segundo Takatoshi, o Japão poderia se converter em um trampolim para que o café guatemalteco chegue ao mercado da China. Atualmente, a empresa Mitsubishi Corporation tem nove postos de venda de café na China, mas em médio prazo, a meta é abrir cem.
O diretor da Associação Nacional de Cafeicultores da Guatemala (Anacafé), William Hempstead, disse que o café do país está muito bem posicionado e o apoio para os produtores consiste em seguir abrindo mercados e melhorar a qualidade do grão. Ele disse que atualmente, grande parte do grão chega por meio de exportadores japoneses, mas que em um futuro próximo, poderia chegar de forma direta. A reportagem é do prensalibre.com.