Grupo Técnico do Café visita a Cooparaiso

Por: Coffee Break

Coffee Break
07/06/2010


O Grupo Técnico de Café (Gtec) visitou a Cooparaiso na quarta-feira (2), com o objetivo de conhecer a infraestrutura da cooperativa e seu relacionamento com o produtor de café. O Gtec reúne 31 engenheiros agrônomos, pesquisadores de diversos órgãos e trabalha com três frentes: pesquisa, consultoria independente e ensino. Existente há 13 anos é subsidiado pela empresa de insumos Syngenta, e congrega catedráticos do setor cafeicultor.
 
Na ocasião o presidente da Cooperativa e da Frente Parlamentar do Café, deputado Carlos Melles, apresentou uma palestra sobre política para a cafeicultura. O deputado expôs sobre os números , como exportações do setor, safra, produtividade e remuneração para os produtores, apresentando o problema da falta de um política efetiva para o café e suas consequências, como o endividamento e a fala de uma política consistente para a classe.
 
Melles apresentou um trabalho realizado por ele em parceria com o parlamentar Aécio Cunha, sobre a atual conjuntura da cafeicultura brasileira, sua posição no mundo e possíveis soluções. O presidente da Cooparaiso esclareceu que diante das circunstâncias, o governo federal necessita ter função regulatória, normativa e fiscalizadora. “O que mata é a vaidade do homem. Os produtores de café aumentam a sua produtividade. Isso passa a ser uma verdade, mas é mentira”, disse o presidente da cooperativa.
 
O presidente da Frente Parlamentar do Café, em diversos momentos de sua apresentação, convidou o grupo para participar de um levantamento preciso da cafeicultura. Carlos Melles disse que “em Londres, tradicionalmente o país do chá, cada vez mais se bebe café” e que é por esse mercado, cada vez mais crescente, que s lideranças devem lutar por melhorias para o início da cadeia produtiva, o cafeicultor.
 
O Gtec – O presidente do Gtec “Sul de Minas”, o engenheiro agrônomo José de Paula Galvão Júnior, explicou que o grupo é formado por 31 especialistas em cafés, ligados a institutos de pesquisa, como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), de ensino, como a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e consultores independentes.
 
Eles se reúnem cerca de quatro vezes ao ano para viagens, que consistem em verdadeiras “pesquisa de campo”, quando conhecem de perto o objeto de estudo.
 
São cinco grupos de estudo do café: o “Gtec Sul de Minas, que concentram os trabalhos em instituições e propiedades na região que lhe empresta o nome; o Gtec “ Coop”,que concentra atuação junto às Cooperativas do setor, o recém formado Gtec “Quality”, que tem o foco na qualidade do café através de degustadores e baristas e o Gtec “Leste Paulista” (que atua na região de Graça e seu entorno, por exemplo).
 
Galvão, como é conhecido e chamado pelos colegas, atuou no extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC). Ele conta qual o objetivo do grupo: “Essencialmente a troca de informações sobre café, que se transforma a todo instante, principalmente no seu manejo e divulgar essas descobertas”, conta o presidente.
 
Eles também estiveram visitando a Epamig – Regional São Sebastião do Paraíso e suas pesquisas ligadas ao café, incluindo o desenvolvimento de novas qualidades. Galvão disse que todos estiveram impressionados com o nível de organização e qualidade no atendimento ao produtor da segunda maior Cooperativa em café do mundo – a Cooparaiso. “estamos impressionados pela estrutura que a cooperativa oferece aos seus associados e temos a certeza que daqui sairá bons resultados para a cafeicultura como um todo”, finalizou ele.

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